12/06/2022

Resoluções para Igrejas sobre Eleições e Política - Eclesiologia Batista 16


igreja e politica

A seguir um modelo de resolução que uma igreja da Convenção Batista Brasileira pode adotar, aprovando-o em assembleia, quiçá anexando-o ao seu Regimento Interno, para combater os horrendos desvios de proposito que a antibíblica associação ao poder secular e a candidatos sedentos por poder politico tem contaminado e desviado as igrejas de Cristo no Brasil nos últimos anos:  


“Em conformidade aos artigos 2.3, 3.5, 4.5 e 4.6 dos Princípios Batistas e aos artigos XV e XVI da Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, os quais estabelecem a separação e total independência de propósitos e atividades entre Igreja e Estado, bem como entre religião e política, e para prevenção contra os abusos e distorções que têm ocorrido nas igrejas evangélicas de nosso país em épocas de eleições, esta igreja reafirma: 


1) Que nosso único Senhor é Jesus Cristo, nosso único poder é o do Espírito Santo, nosso único conteúdo é a Bíblia, nosso único método é a pregação do Evangelho, nossa única missão é fazer discípulos e nosso único alvo é a glória de Deus Pai. Portanto, enquanto igreja, todas nossas reuniões e dependências são consagradas exclusivamente a estes propósitos, e toda concessão de palavra aos participantes tem exclusivamente estes objetivos.

2) Que, enquanto igreja, não somos nem vinculados, nem patrocinados, nem associados, nem subalternos a nenhum candidato, nenhum político, nenhum partido, nenhuma ideologia e nenhum sistema econômico, somos completamente independentes deles, nunca teremos nenhum compromisso de promover ou combater nenhum deles, e nunca desejaremos ser promovidos ou sustentados por eles, pois nisso incorreríamos no pecado de tomar o nome de Deus em vão, deixando de cumprir a missão que Ele nos deu, da forma ordenada na Escritura, pois somos agência do Reino de Deus, e só de Deus, e não estamos a serviço dos interesses terrenos dos homens, sejam quem forem. 

3) Que todas as ideologias políticas, sistemas econômicos e cargos de governo são invenções humanas imperfeitas, falhas, temporárias, limitadas, relativas, e manchadas pelo pecado; sendo portanto indignas de lealdade absoluta, e emprestar-lhes o mínimo grau de devoção, ou viver em função delas, são formas de idolatria que devemos repudiar. Pois nosso único compromisso absoluto é com o senhorio de Jesus Cristo, conforme expresso na Escritura e na nossa consciência movida pelo Espírito Santo, em virtude de que devemos estar sempre dispostos a discordar de todos os homens, sejam quem forem, quando eles discordarem da Palavra de Deus, que  deve julgar a todos e não ser julgada por ninguém.

4) Que, ainda que possuindo convicção do que cremos, reivindicamos e promovemos para todo ser humano a completa liberdade de fé, religião e associação, pois "cada um prestará contas a Deus", pressupondo assim também as liberdades de crença e de pensamento, as quais implicam em liberdade política e ideológica para todo ser humano.

5) Que para a recepção de membros e validação de seus ministérios, nossos critérios são somente os que são mencionados pelo Novo Testamento, como a fé em Jesus Cristo e a busca da santificação pessoal. Portanto não podemos rejeitar, discriminar ou disciplinar um irmão em Cristo apenas por causa das posições políticas ou ideológicas que ele tiver, pois elas não são, necessariamente, nem sinais de conversão, nem de falta de conversão.

6) Que há distinção entre o que o cristão pode fazer como indivíduo em sua vida particular, onde ele pode ter posição política, e o que ele deve fazer enquanto presente nas reuniões e dependências da sua igreja, as quais devem ser politicamente neutras.

7) Que o membro da igreja é livre para, sem receber pressão da parte de outros, ter qualquer posição política ou nenhuma, qualquer ideologia ou nenhuma, votar em qualquer candidato ou nenhum, bem como declarar ou não declarar seus posicionamentos. Porém, se ele os declarar, deverá fazê-lo em sua vida particular, fora das reuniões e dependências da igreja;

8) Se o membro da igreja em sua vida particular, fora das reuniões e dependências da igreja, promover suas posições políticas, ele deverá sempre fazê-lo de maneira coerente com o apreço devido de um servo de Jesus à verdade, à honestidade, à sinceridade, à prudência, à dignidade, à mansidão, ao respeito, ao amor, à misericórdia e à paz, para evitar que sua atividade política profane o santo nome de Jesus, a quem ele afirma servir. 


Para evitar os abusos e distorções que ocorrem nas igrejas em que esses princípios não são observados, esta igreja decide que:


1) Nas nossas reuniões e dependências não será permitida a menção, seja positiva ou negativa, sobre qualquer nível de posicionamento pessoal dos membros sobre política ou ideologias, nem elogios ou críticas específicas que nomeiem candidatos, políticos, partidos e governantes. Esta restrição se aplica a qualquer concessão de palavra pública que seja proferida nas reuniões ou dependências da igreja, incluindo pregações, aulas, louvores, ministrações, direções de culto, avisos, testemunhos, orações, comentários de alunos em aulas e pedidos de orações. 

2) Durante o período eleitoral, nas nossas reuniões e dependências não será concedida a palavra a candidatos e políticos. Caso a igreja seja visitada por candidatos ou políticos, eles receberão o mesmo exato tratamento que qualquer outro visitante receberia, não sendo destacados por serem políticos, nem trazidos à frente, nem sendo mencionados como motivo de oração pública da igreja. Caso um membro da igreja se candidate a cargo político, durante o período eleitoral ele terá o exercício dos seus cargos suspenso e também não receberá concessões de palavra nas reuniões da igreja.

3) Nas nossas reuniões e dependências, jamais será divulgado, transmitido ou distribuído qualquer material de campanha eleitoral, nem feito pela igreja qualquer trabalho com associação explícita ou implícita a candidatos e políticos.

4) Qualquer membro, independente de suas funções eclesiásticas na  igreja, que não observar os princípios acima ou conceder oportunidade a que outros os transgridam, poderá ser alvo da disciplina da igreja, a critério do ministério pastoral e da assembleia da igreja.”


RASCUNHO

5) Que recusamos e reprovamos que nossa fé em Cristo possa ser promovida ou ajudada por esses meios humanos, seja por ações governamentais, leis, recursos financeiros ou qualquer outro favorecimento, antes desejamos manter nossa perpétua independência dos homens, e completa dependência do Espírito Santo que age por meio da Palavra que pregamos.

6) Que todas as ideologias políticas, sistemas econômicos e instituições da sociedade são invenções humanas imperfeitas, falhas, temporárias, limitadas, relativas, manchadas pelo pecado, e indignas de lealdade absoluta, e que emprestar-lhes o mínimo grau de devoção, ou viver em função delas, são formas de idolatria que devemos repudiar.

7) Que reprovamos que qualquer homem, partido, ideologia ou sistema econômico tente roubar para si a mínima parte do crédito e confiança da parte dos crentes que é devido somente a nosso Senhor Jesus Cristo, e isso seja feito tomando o nome de Deus em vão, como se qualquer deles pudesse se afirmar possuidor da aprovação divina, ou que ao se identificar com a religião, somente por isso o voto nele já seja recomendável.

8) Que a diversidade de posições políticas e ideológicas faz parte da própria diversidade cultural humana, que é alvo, junto com as pessoas que as adotam, do convite do Evangelho de Cristo para seu gradual melhoramento, na mesma proporção da conversão e santificação ora oferecidas a pessoas de todas os povos, nações, culturas e sociedades, em todos os tempos e em todo o mundo. 

9) Que para cumprir sua missão de aplicar a Palavra de Deus a todas as áreas da vida, a igreja precisa manter-se independente de todas as instituições humanas, as quais tem vocações e funções diferentes na sociedade, até para que possa avaliar de forma imparcial quando tais instituições estejam sendo conformes ou inconformes à Palavra que a igreja prega.

10) Que enquanto reivindicamos e promovemos, para nós e para todos os seres humanos, a completa liberdade de fé e religião, pressupomos também as liberdades de crença e de pensamento, as quais implicam em liberdade política e ideológica para todos.

11) Que há distinção entre o que o cristão pode fazer como indivíduo em sua vida particular, e o que ele deve fazer enquanto reunido com seus irmãos na igreja.

12) Que os trabalhos e dependências desta igreja são consagrados exclusivamente à promoção e prática da Palavra de Deus e do Evangelho de Jesus, e jamais devem servir a outros interesses humanos quaisquer.

À luz do desafio e compromisso de cumprirmos, em nossos trabalhos e nossas dependências, os princípios acima, esta igreja decide que: 1) 


#política_e_igreja





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