O ESTABELECIMENTO DA TEOCRACIA – Lv 21-27 – Na seção final de Levítico, Deus ensina como regular toda a vida da nação, da maneira que cumprisse o propósito de Deus para Israel que ele fosse um reino sacerdotal e o povo santo (Ex 19:6). No Novo Testamento, esse chamado é confirmado para o mundo inteiro, como uma perspectiva dos efeitos da pregação do Evangelho, conforme ele for convertendo todos os povos a Cristo (Sl 22:27,28; Mt 16:18), pois, de forma semelhante, a conversão a Cristo faz com que as nações perguntem pela Lei do Senhor, para que Ele lhes ensine os Seus caminhos, e elas andem nas Suas veredas (Is 2:3), no propósito de que toda a terra se encha do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar (Hc 2:14). De fato, isso será feito conforme as igrejas ensinam às nações os novos mandamentos de Cristo do Novo Testamento: ide, fazei discípulos de todas as nações… ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado (Mt 28:19,20).
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Lv 21 - Os Padrões para os Sacerdotes
Não profane o santuário do seu Deus (Lv 21:12). Padrões para os sacerdotes. Deus exigiu que tanto os sacerdotes como sua linhagem fossem purificados num alto padrão: que não tocassem em pessoas mortas, exceto os parentes mais chegados, que se casasse somente com mulher virgem ou viúva de outro sacerdote, que houvesse pena de morte para uma filha de sacerdote que se prostituísse, e que os sacerdotes não tivessem defeitos físicos visíveis. Nenhum homem em quem houver alguma deformidade se chegará (Lv 21:18): os problemas físicos aqui alistados como impeditivos para um sacerdote ministrar trariam dificuldades para o manejo dos animais a serem sacrificados, limitariam a experiência sensorial do culto, a profilaxia de doenças e a manutenção da linhagem sacerdotal. Pode-se questionar a promulgação de requisitos sobre os quais o sacerdote não tem culpa como impeditivos do seu ministério, mas da mesma forma temos afirmados no Novo Testamento alguns impeditivos ao ministério que não dependem somente do candidato a ministro, como os que se referem às esposas e filhos de pastores e diáconos: da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo (1Tm 3:11); que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes (Tt 1:6). Nesses casos, lembramos que para todo cristão, a prioridade é seu ministério na sua família. Se sua família não está em ordem diante de Deus, ele deve se dedicar a transformá-la em primeiro lugar, mais do que ser um pastor ou diácono. Podemos entender inclusive que o ministério dele em sua família é que o recomendará ao ministério na igreja, de maneira que, uma vez que ele tenha sido bem sucedido em formar uma família cristã, é que estará apto a liderar a igreja de Cristo: Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (1Tm 3:5). Se acaso ele tenha dons de pregação, ensino, evangelismo, aconselhamento, etc, ele ficar de fora dos cargos de pastor ou diácono não implica necessariamente em desperdício desses dons, pois ele poderá ainda exercê-los atuando como auxiliar da liderança da igreja, sem ter necessariamente um ministério oficial.
Lv 22 - A Dignidade das Ofertas
Nenhuma coisa em que haja defeito oferecereis (Lv 22:20). Em Lv 22:17-33, Deus comunica os cuidados que devem ser tomados para que as ofertas sejam aceitáveis. Tudo isso para comunicar a perfeição de Deus, Sua distância do homem devido ao pecado, e a perfeição devida do Mediador que viria. Nossas iniqüidades fazem separação entre nós e o nosso Deus (Is 59:2), mas se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, justo (1Jo 2:1) e perfeito para sempre (Hb 7:28). Também podemos considerar o quanto o cuidado com a escolha da melhor oferta indica de sinceridade e dignidade do ato de adoração. Mais tarde o profeta Malaquias reclamaria: Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos Exércitos (Ml 1:8). Ou seja, o ofertante demonstra que deseja honrar a quem oferta pela qualidade da oferta que entrega. Em nosso contexto, podemos aplicar para a oferta de alimentos e roupas para necessitados recolhidas nas igrejas, contra a atitude de doar itens de qualidade inferior ou vencidos que aumentam a humilhação da pessoa ajudada, ao invés de minorar seu sofrimento. Uma oferta de verdade não é tirada do resto (Lc 21:4), nem custa nada (1Cr 21:22-26), nem pode ser proveniente de ganhos ilícitos (Ml 1:13; Dt 23:18).
Lv 23 - O Calendário da Adoração
Lv 23:1-24:9 – Estas são as solenidades do SENHOR, as santas convocações (Lv 23:2). Como concretização da consagração do povo de Deus, Ele estabeleceu sinais no tempo, dias e tempos santos, para marcar a vida do Seu povo com ciclos de lembrança e santa celebração. No Novo Testamento, após a obra de Cristo, a exigência dessas marcações religiosas do tempo são removidas. Não estamos mais na infância do povo de Deus, que foi Israel, precisando da Lei como professora, para se acostumar com a soberania de Deus. No Novo Testamento, o Espírito Santo já habita permanentemente nos salvos, e agora possuímos um novo tipo de relação de comunhão mais íntima com Deus, como Seus filhos, pois em toda a nossa vida, já somos do Senhor (Rm 14:8), ou seja, todo o nosso tempo, já pertence continuamente a Deus. Portanto, uma consagração religiosa de dias, tempos, meses e anos (Gl 4:9,10) no Novo Testamento tornou-se redundância, sendo válida apenas como um aspecto de oferta individual, voluntária e livre, na administração que o salvo faz do seu próprio tempo (Cl 2:16-17; Gl 4:8-11; Rm 14:5-8; 1Co 7:5), assim como as igrejas do Novo Testamento demonstraram essa liberdade na diversidade de ritmos de reunião, havendo igrejas que se reuniam duas vezes por dia (Jerusalém - At 2:46), ou somente uma vez por semana (Trôade e Corinto - At 20:7; 1Co 16:2).
Ainda assim, tal como em toda lei cerimonial do Antigo Testamento, o estudo destas antigas solenidades, por elas terem sido sombras das coisas futuras (Cl 2:17), nos fornece lições espirituais para nossa edificação, uma vez que a maioria das coisas futuras que essas solenidades representavam, já vieram, pois a nós já são chegados os fins dos séculos (1Co 10:11).
Lv 23:3 - Sábado Semanal
O sábado do SENHOR (Lv 23:3). O descanso consagrado de um dia por semana imitava a Deus no Seu descanso na Criação, e também para o descanso permanente que um dia Deus daria a Seus servos, na Sua habitação no Céu (Ex 20:8-11; Hb 4:3-11 cf. Ap 14:13). De fato, o cristão já começou a descansar assim que creu no Evangelho (Hb 4:3), porque seu Salvador Jesus Cristo é o seu descanso (Mt 11:28-30), uma vez que Ele nos liberta da tentativa desesperada de nos salvarmos pelas nossas obras, para sermos salvos unicamente pela Graça (Ef 2:8,9).
No tempo determinado (Lv 23:4): tendo falado da solenidade semanal, agora Deus confirma a Israel suas solenidades anuais, que são:
Lv 23:5 - Páscoa
No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor. (Lv 23:5). O sacrifício de um cordeiro representa o livramento do povo de Deus da Sua ira contra o pecado, pela justificação que o sangue do Cordeiro proporciona, Deus desconsiderando o pecado do povo, e deixando de destruí-lo. De fato, hoje Cristo é a nossa páscoa (1Co 5:7), porque Ele é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
Lv 23:6-8 - Pães Ázimos
Os pães ázimos (Lv 23:6-8). Sete dias comereis pães ázimos (Lv 23:6) comer-se pãos sem fermento simboliza o chamado de Deus à santificação, onde eles deveriam excluir o fermento, que simbolizava o pecado, das suas casas. Da mesma forma cristão prossegue, durante a sua vida, no trabalho de santificação (1Co 5:6-8, até o dia em que estará realmente sem pecado diante do Senhor, na glória (1Jo 3:2,3).
Lv 23:9-14 - Primícias
As primícias (v.9-14). Trareis um molho das primícias (Lv 23:10). Consagrava-se o primeiro molho da colheita de trigo, como penhor da colheita inteira que viria. Representa a ressurreição de Cristo como prova da ressurreição futura de todos os mortos que acontecerá (1Co 15:20).
Lv 23:15-22 - Pentecostes
Festa de Pentecostes (v.15-22). Cinquenta dias depois das primícias, ofertavam-se pães com fermento, ao contrári da festa dos pães àzimos (Lv 23:6): Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao Senhor (Lv 23:17). Representava-se assim o reconhecimento de que o povo é e continua sendo pecador (1Jo 1:8), mas salvo unicamente pela graça e pelo poder de Deus (Ef 2:4-9). Deus tem misericórdia de Seu povo pecador, e ainda assim o sustenta e lhe dá colheita. Foi associada posteriormente com o dia em que Deus começou a revelar a Lei no Monte Sinai, confirmando que por ser pecador, o homem precisa ser orientado pelos mandamentos de Deus: Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra (Sl 119:9). No Novo Testamento, porém, Sua lei é o Senhorio de Cristo, comunicado pelo Espírito Santo enviado no mesmo dia de Pentecostes: para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra (Rm 7:6; cf. At 2). Pois o cristão transcende sua obediência a Deus de uma mera submissão forçada a uma lei, à genuína disposição do coração regenerado: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8:5).
Lv 23:23-25 - Trombetas
Festa das Trombetas (v.23-25). Tereis descanso, memorial com sonido de trombetas (Lv 23:24). Representa a pregação do Reino de Deus por todo o mundo e o dever do Seu povo de anunciar ao mundo a sua necessidade de ter um Salvador e se arrepender dos seus pecados Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas (Sl 96:2,3; cf. Mc 16:15; Ap 14:6,7).
Lv 23:26-32 - Expiação
Dia da Expiação (v. 26-32). O dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas (Lv 23:27). Representa a a salvação que Deus proporciona, pela fé na expiação que era proclamada pela morte de um bode para cobrir os pecados, e pelo envio de outro bode ao deserto para levar os pecados embora. Ambas estas coisas já são realidade para nós em Cristo, tanto a expiação, como a remoção dos nossos pecados (Jo 1:29; 1Jo 2:2). Ainda assim, essa salvação é dada sempre em conjunto com o arrependimento, um afligir das nossas almas (Lv 23:27), aquela tristeza segundo Deus (2Co 7:10) em convicção, contrição e confissão: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará (Tg 4:8-10).
Lv 23:33-34 - Tabernáculos
Festa dos Tabernáculos (v.33-44) Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias (Lv 23:34). O povo se reunia e ficava por uma semana morando em tendas. Tinha a função de relembra como Deus o preservou Seu povo no deserto e representa como Ele o preserva e sustenta todos os dias da sua peregrinação neste mundo, no qual também hoje ainda estamos de passagem em viagem para a cidade celestial (Hb 11:13,14; 13:5,6).
Lv 24:1-16 - A Reverência Devida a Deus
Lv 24:10-16,23 - Qualquer que amaldiçoar o seu Deus, levará sobre si o seu pecado. Numa nação teocrática, o bem mais alto não é a constituição, nem o seu povo, nem suas tradições, nem suas riquezas. O bem mais alto e mais elevado é o seu Deus. Assim os que, dentre o povo da Aliança, com amargura e rebeldia blasfemam de Deus cometem um dos pecados mais graves, que requer a punição mais alta, a morte. Que esta lei inspire em nós a extrema reverência ao falar do nosso Deus, pois Ele diz que não tomará por inocente o que tomar o Seu nome em vão (Ex 20:7), e ainda hoje precisamos saber o temor que se deve ao Senhor (2Co 5:11).
Lv 24:17-22 - Justiça Retributiva
Lv 24:17-22 – Olho por olho, dente por dente (Lv 24:20). Essa lei da retaliação foi no Antigo Testamento o padrão de Deus para a justiça social (mas nunca do indivíduo por conta própria – não te vingarás - Lv 19:18; cf. Pv 20:22; Rm 12:19; Mt 5:38-42), em que a cada crime, após o devido julgamento, é dada uma punição proporcional ao crime cometido: quem matar um homem, deve morrer, quem matar um animal; deve dar outro para o seu dono; quem ferir ao outro, deve ser ferido exatamente da mesma forma. Essa é justiça para a sociedade que Deus recomendava, uma retribuição precisamente correspondente ao mal cometido, nem mais, nem menos. Se não houver esse tipo de justiça retributiva na sociedade, cada um se vingará por si mesmo, com desequilíbrio e exagero (cf. Gn 4:23-24; 34:24-31), criando um ciclo de violência que destrói a terra (Gn 6:11-13). Além disso, a impunidade dos crimes tende a aumentá-los: toda a transgressão e desobediência deve receber a justa retribuição (Hb 2:2), pois quando não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal (Ec 8:11) e se tu o livrares, virás ainda a fazê-lo novamente (Pv 19:19). Ainda que, como já dissemos acima, o Novo Testamento não detalha a pena específica para cada crime que as sociedades devem adotar, ele confirma que as sociedades devem castigar os crimes de alguma forma, sendo isso papel do governo instituído como ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal (Rm 13:4; Rm 12:19). Na discussão do que deve ser criminalizado na sociedade e qual pena específica cada crime merece, recomenda-se biblicamente, assim, algum tipo de justiça retributiva e proporcional como a que vemos nesse texto de Levítico.
Lv 25 - O Ano Aceitável do Senhor
Lv 25:1-7 – A terra descansará um sábado ao Senhor (Lv 25:2). Deus ordenou que a cada sete anos um ano não se semeasse, nem colhesse, mas se consumisse a colheita do ano anterior. Ele prometeu suprir em dobro no sexto ano, e o povo tinha que crer na providência de Deus para sustenta-lo. Era um verdadeiro teste de absoluta dependência de Deus, no qual, o povo falhando, veio a incorrer na Sua disciplina (2Cr 36:20-21).
Lv 25:8-55 - Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão (Lv 25:13). A cada cinquenta anos as terras que foram vendidas, deviam voltar para as suas famílias originais e todos os escravos deviam ser libertados. É a proclamação do perdão pleno e gratuito de Deus, em que as dívidas são apagadas, prefigurando com exatidão a obra de Cristo para com as dívidas do Seu povo. O cristão vive num perpétuo Ano do Jubileu, pelo seu cumprimento em Cristo (Lc 4:18–21).
Lv 26 - A Disciplina Prevista na Aliança
Lv 26 – Confirmarei a Minha aliança convosco (Lv 26:9). Uma aliança tem duas partes: os benefícios que recebem os que cumprirem, e os prejuízos que virão sobre os que não cumprirem. Como Deus sempre cumpre Suas promessas, Ele nunca seria o quebrador da aliança. Assim àquele povo, e a toda nação que se comprometer em seguir as leis de Deus, as maiores bênçãos em vida são prometidas, mas na exata proporção, se esse povo abandonar a Deus, Ele promete castigos severos em vida. Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19). A reconciliação com Deus, mesmo a nossa do Novo Testamento, não nos livra da disciplina paternal do Senhor, para a qual temos que estar cientes do risco, toda vez que nos rebelarmos contra Ele: já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por filho (Hb 12:5,6; cf, vs 7-11).
Lv 27 - A Entrega dos Bens ao Serviço do Senhor
Lv 27:1-29 – Quando alguém fizer particular voto. O voto é uma forma de adoração a Deus voluntária, em que alguém por gratidão ou por uma causa de intercessão, promete consagrar algo a Deus, entregando-o a um serviço que promove o Seu Reino. Ninguém deveria ser obrigado a voto algum, mas todo o que realmente quisesse fazê-lo deveria ter o extremo cuidado de o cumprir. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires (Ec 5:4,5). O Novo Testamento não traz instruções específicas sobre votos, mas uma vez que o princípio acima se refere à honestidade básica de se cumprir o que se prometeu a Deus, e que no Novo Testamento a ênfase está numa decisão pessoal e voluntária sobre as ofertas (cf. 2Co 9:7), pode ser deduzido que o princípio permanece válido de forma geral.
Lv 27:30-34 - Todas as dízimas do campo são do Senhor. Como Deus é o legítimo dono de toda a terra e de sua plenitude (Sl 24:1), é, na verdade, por misericórdia que Ele reivindica para os trabalhos que promovem o Seu Reino apenas uma pequena parte do nosso ganho. O dízimo era, como esse texto mostra, um tributo agropecuário, e não sobre rendas e salários, que são mencionados, por exemplo, em Lv 19:13, sem serem tributados: a paga do diarista não ficará contigo até pela manhã. Portanto, na Lei, somente os que possuiam rebanhos ou plantações davam dízimo, uma vez por ano (Dt 14:22) devendo entregá-los no Tabernáculo/Templo, comendo parte dele com sua família (Dt 14:26), mas a cada terceiro ano, celebrá-lo na própria cidade, com um almoço beneficente para o qual convidava os levitas e os necessitados locais (Dt 14:28-29). No Novo Testamento não existe mais esse ministério levítico hereditário a ser sustentado (Hb 7:5; cf. At 4:36-37 + 1Co 9:14), pois o chamado ao ministério é individualizado, e não herdado (Mt 9:37,38; 1Tm 3:1). Porém se espera contribuição espontânea e livre de todos os crentes para as obras da pregação do evangelho em todas as nações (Rm 10:13-15; 15:24), do sustento dos ministros (1Co 9:1-14; Fp 4:14-18) e do auxílio aos necessitados, em especial a nossos irmãos da fé (Gl 6:10), quando, com alegria, doamos segundo o que propormos em nosso coração (2Co 9:7), mesmo que seja tudo o que temos, todo o nosso sustento (Mc 12:44), afim de que mais pessoas sejam convertidas a Cristo (Rm 10:13-15), aos ministros nada lhes falte (Tt 3:13) e entre nós não haja necessitado algum (At 4:34).
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