10/04/2022

Consagração de Ministros - Eclesiologia Batista 7

john bunyam pregando

 O chamado ao ministério para o cristão é tanto um desejo (1Tm 3:1) como um senso de dever (1Co 9:16), confirmado pelos frutos do seu trabalho (1Co 9:2), reconhecido por outros cristãos mais experientes (At 16:1-3) e comissionado pela sua igreja (At 13:1-3).

Lição 7 - Consagração de Ministros - VIDEO

REVISTA COMPLETA


Tema: Delegando tarefas especiais

Divisa: E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef 4:11).




Considerando-me ainda indigno, não pude acreditar, a princípio, que Deus falaria através de mim ao coração de qualquer pessoa. Contudo, os indivíduos tocados por meio de meu trabalho me amavam e tinham particular respeito por mim. Embora eu não falasse muito sobre o fato de que eles tinham sido despertados para a justiça por intermédio de mim, eles continuavam a confessar e afirmar isso diante dos santos de Deus. Eles também agradeciam a Deus por mim, indigno e miserável como sou, e me consideravam como instrumento de Deus, que lhes mostrara o caminho da salvação. Vendo-os, portanto, tão constantes em palavras e feitos e vendo seu coração ansiar tão sinceramente pelo conhecimento de Jesus Cristo, regozijando-se pelo fato de Deus me enviara ao encontro deles, comecei a concluir que poderia ser verdade que Deus tivesse posto seu selo sobre um ignorante como eu, para fazer a sua obra.1


O autor dessas palavras foi o pastor batista John Bunyan, que viveu no século XVII, e é conhecido por ter escrito o livro cristão mais lido depois da Bíblia, “O Peregrino”. Aqui ele retrata o singular momento em que começou a ser convencido que tinha um chamado de Deus para o ministério da Palavra. Como vemos, esse convencimento veio mais pelo testemunho de outros sobre o efeito das suas pregações do que por alguma convicção dele próprio. Sobre essa escolha de crentes para ministros é que esta lição tratará.

7.1 - O QUE É A CONSAGRAÇÃO DE MINISTROS?


É o conceito de que: 


Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral ao ministério relacionado com a obra da Igreja. (...) Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas Igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam à vanglória; antes, são meios de servir a Deus, à Igreja e ao próximo. As Igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério. (Princípios Batistas, Art. 5.3)3



7.2 - QUAIS AS BASES BÍBLICAS DESSE CONCEITO?


7.2.1 - A origem dos ministérios é divina: O Senhor Jesus, querendo o aperfeiçoamento dos santos, deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef 4:11), e orientada pelo Espírito Santo para sua melhor organização, a igreja dos apóstolos estabeleceu o ofício dos diáconos (At 6:1-6).


7.2.2 - O propósito dos ministérios é o serviço: Ainda que incluam um aspecto de liderança do povo de Deus, esta é feita mais pelos ministros servirem de exemplo, e não como tendo domínio (1Pe 5:3), pois entre nós não será assim, pelo usar de autoridade sobre os outros, antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; e qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos (Mc 10:42-44).


7.2.3 - O chamado ao ministério para o cristão é tanto um desejo (1Tm 3:1) como um senso de dever (1Co 9:16), confirmado pelos frutos do seu trabalho (1Co 9:2), reconhecido por outros cristãos mais experientes (At 16:1-3) e comissionado pela sua igreja (At 13:1-3).


7.2.4 - O preparo para o ministério conforme a Bíblia se dá por meio do discipulado direto, isto é, que os ministros já consagrados tomem aprendizes (2Tm 2:2) para os acompanharem em seus trabalhos (At 16:1-3) e assim serem instruídos na prática. Tal como antes de Josué exercer a liderança, foi auxiliar de Moisés, o mesmo para a relação entre Eliseu e Elias, os apóstolos e o Senhor Jesus, Timóteo para Paulo, etc: o seu servidor, o jovem Josué, (...) nunca se apartava do meio da tenda; (...) aqui está Eliseu, (...) que derramava água sobre as mãos de Elias; (...) e nomeou doze para que estivessem com Ele e os mandasse a pregar; (...) enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto (Ex 33:11; 2Rs 3:11; Mc 3:14; At 19:22).


7.2.5 - O ministério de apóstolo foi estabelecido para servir de fundamento da igreja de Cristo (Ef 2:20), por meio da sua instrução direta recebida do Senhor Jesus (Mt 10:27), o testemunho ocular da Sua ressurreição (At 1:22), divulgação verbal do evangelho (Mc 16:15), confirmação da Palavra por meio de sinais e maravilhas (Mc 16:17,18; 2Co 12:12), distribuição de dons do Espírito Santo (Hb 2:4; 2Tm 1:6; cf. At 8:18), bem como o registro de toda a doutrina de Cristo nas Escrituras do Novo Testamento (2Pe 1:15). Em certo sentido, por serem o ministério fundamental do qual descenderam os demais, os apóstolos exerceram todas as funções dos outros ministérios (Rm 15:19; Jo 21:15; 2Tm 1:11), e também possuíram uma autoridade específica de falar em nome de Cristo (2Co 13:3; 1Co 14:37), promulgar novas doutrinas (Ef 3:3-6) e dar orientações divinas às igrejas (At 2:42; 15:24-29; 16:4; 21:25). Exemplos bíblicos: os doze: Pedro, Tiago, João, etc., Matias, Paulo e Barnabé (Mt 10:2-4; At 1:26; 14:4).


7.2.6 - O ministério de profeta foi estabelecido para, em conjunto com os apóstolos, como fundamento da igreja (Ef 2:20), de maneira exatamente igual aos profetas do Antigo Testamento, por ocasião da promulgação do Novo Testamento, prover às igrejas instruções diretas da parte de Deus, não somente explicando a Palavra como em uma pregação ou ensino, mas realmente Deus falando verbalmente às igrejas por meio dos profetas, em parte para orientação local (1Co 14:30,31; 1Ts 5:20), e em parte para transmitir as novas doutrinas do Novo Testamento (Ef 3:5; Rm 16:25-26), enquanto este não era completamente registrado nas Escrituras dos apóstolos.  Exemplos bíblicos: Ágabo, Silas, Judas, as filhas de Felipe (At 11:27,28; 15:32; 21:9).


7.2.7 - Os ministérios de apóstolo e de profeta, tendo servido de fundamento da igreja de Cristo (Ef 2:20; cf. Ef 3:5), cumpriram o propósito que tinham e não pertencem mais, como novos chamamentos, ao tempo atual da igreja de Cristo na terra, que recebe orientação divina e fundamento mais que suficiente pela Escritura que dispõe (2Tm 3:16,17), de modo a não esperarmos nem precisarmos de novas revelações até a volta de Jesus (Ap 22:18; Jd 1:3), pela Escritura já ser a profecia perfeita e o testemunho completo (1Co 13:8-13), por meio da qual Cristo nos fala e guia hoje, conforme o Espírito Santo a ilumina em nossa mente (2Pe 1:19-21) cabendo às gerações posteriores àquele período da infância da igreja apenas o transmitir fielmente a doutrina já recebida (2Tm 2:2), pelos dons permanentes de pregação e ensino (2Tm 4:1-4)


7.2.8 - O ministério de evangelista (ou missionário) consiste num trabalho de pregação focado em evangelizar os descrentes, fundando e confirmando novas igrejas, de forma itinerante (At 14:21-23), em especial onde o evangelho não é conhecido (Rm 15:20), permanecendo relativamente pouco tempo em cada lugar, até que ali nasça uma congregação, formada pelas pessoas convertidas ou agregadas por ocasião do seu trabalho (At 15:41), geralmente partindo para outra localidade quando entende que tal igreja já pode subsistir sozinha,  assim diferenciado do ministério pastoral que se fixa num local por um período maior e indefinido de tempo para a tarefa de orientar uma igreja específica já existente. Atende a seus requisitos o cristão que, impulsionado pelo Espírito Santo (At 8:29; 18:5) tem a palavra do Evangelho transbordante em si por compaixão genuína às almas perdidas (Mt 9:36), desejando ganhá-las para Jesus (Mt 4:18-20) disposto a sair para qualquer lugar que o Senhor lhe enviar, sem ganância material alguma (3Jo 1:7), e pronto a sofrer por Cristo e pelo Evangelho, se necessário (Mc 8:35; Mt 10:16-23). Exemplos bíblicos: Felipe, Timóteo e Tito (At 21:8; 1Tm 1:3; 4:5; Tt 1:5).


7.2.9 - O ministério de pastor (ou ancião, presbítero ou bispo) consiste em guiar uma igreja local e seus membros ao crescimento espiritual, presidindo-a (1Ts 5:12) como despenseiro da casa de Deus (Tt 1:7), pelo ensino, pregação e exortação contínuos da Palavra de Deus e da sã doutrina (1Tm 4:13; 2Tm 4:2; Tt 2:1), anunciando todo o conselho de Deus (At 20:27), velando pelo bem das almas de seus irmãos, como os que deles hão de dar contas (Hb 13:17), pregando o evangelho para a conversão dos ímpios (At 20:21), instruindo a todos com mansidão e paciência (2Tm 2:24-25). Atende a seus requisitos o cristão que aspira a essa obra, e é irrepreensível, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; marido de uma só mulher honesta, não maldizente, sóbria e fiel em tudo; que governe bem a sua própria casa, tendo filhos fiéis em sujeição com toda a modéstia que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes, não neófito, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, não soberbo, nem iracundo, amigo do bem, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes (1Tm 3:1-7,11; Tt 1:7-9). Exemplos bíblicos: Epafras e Arquipo (Cl 1:7,8; 4:12,17).


7.2.10 - O ministério de mestre (ou doutor, ou professor) consiste em auxiliar o ofício pastoral promovendo com dedicação a compreensão e conhecimento geral da Palavra de Deus a todos os membros da igreja (Rm 12:7). Atende a seus requisitos o cristão fiel e idôneo para ensinar aos outros (2Tm 2:2); sóbrio, grave, prudente, são na fé, no amor, e na paciência; sério no seu viver, como convém a santos, não caluniador, não dado a muito vinho, mestre no bem (Tt 2:2-3). Exemplos bíblicos: Priscila e Áquila (Rm 16:3).


7.2.11 - O ministério de diácono tem a função de administrar os recursos materiais de uma igreja com fidelidade e justiça, de modo a prover adequadamente assistência a necessitados e ministros (At 6:1-3; Rm 16:1-2). Atende a seus requisitos os cristãos de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria (At 6:3), honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura; maridos de uma só mulher, que seja honesta, não maldizente, sóbria e fiel em tudo, e que governem bem a seus filhos e suas próprias casas (1Tm 3:8-13). Exemplos bíblicos: Estêvão, Felipe e Febe (At 6:5; Rm 16:1,2).


7.2.12 - Compete exclusivamente à igreja local avaliar, reconhecer, convocar, preparar, provar, consagrar e enviar seus membros para esses ministérios (At 13:1-3; 14:23), bem como prover os meios de sustento dos que a eles se dedicarem e deles viverem, conforme a Escritura (Gl 6:6; 1Co 9:11-14; 1Tm 5:17,18)A igreja não deve negligenciar essa tarefa de consagrar novos ministros. Tal reconhecimento e oficialização daqueles que, sendo dignos e frutuosos, também se sentem movidos por Deus a uma consagração especial, é dever não só missiológico mas também moral da igreja, advertida que é pela Palavra a não desprezar aqueles que o Senhor lhe envia (Lc 10:16). Dentre vossos filhos suscitei profetas, e dentre os vossos jovens nazireus (...) mas vós aos nazireus destes vinho a beber, e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizareis (Am 2:11,12). Sendo grande a seara e poucos os ceifeiros, a igreja deve sempre orar e trabalhar para que novos ministros sejam consagrados (Mt 9:37-38) sendo para ela direcionada a pergunta da Escritura: como pregarão, se não forem enviados (Rm 10:15)? Por outro lado, a igreja deverá em paralelo sempre avaliar se os requisitos afirmados pelo Novo Testamento para cada ministério estão sendo atendidos (Tt 1:5-9), a fim de prosseguir com a consagração. E se um ministro já consagrado se mostrar inconforme aos requisitos e negligente às suas tarefas, a igreja pode considerar sua destituição (Tt 1:10-11) após o devido processo de disciplina (vide Lição 4).



7.3 - QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSE CONCEITO?


7.3.1 - O exercício de ministério em uma igreja depende da autorização dela (At 14:23). Todo cristão, mesmo não sendo chamado a um ministério específico, pode e deve servir a Deus em sua igreja local em múltiplas tarefas auxiliares, conforme a igreja lhe convocar e seus ministros lhe orientarem no uso dos seus dons. Mas nenhum cristão pode exercer qualquer cargo ou ministério em uma igreja sem ter sido aprovado e chamado por ela. Quando ele se transfere de uma igreja a outra, não carrega automaticamente nenhuma das prerrogativas do seu ministério na igreja anterior, até que a nova igreja também lhe delegue isso, ou que ele esteja se transferindo para atender um chamado ou envio ministerial de uma igreja.


7.3.2 - A organização de uma igreja deve espelhar a doutrina bíblica dos ministérios. Pedro faz uma interessante classificação dos ministérios em dois tipos, os ministérios da Palavra e os ministérios de Serviço. Assim foi o raciocínio da sua proposta de criação do ministério diaconal: constituamos [outros] sobre este importante negócio, e nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra (At 6:3,4), e assim ele explicou na sua carta: Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá (1Pe 4:11). De modo que as igrejas podem adotar essa classificação, a fim de atrelar sua organização a um fundamento bíblico, e os diferentes cargos e departamentos sejam entendidos como auxiliares dos ministérios bíblicos da Palavra ou do Serviço, até mesmo administrados por eles. Assim poderíamos descrever essa relação como a árvore da figura abaixo, em que Jesus é a fonte de todos os ministérios, delegando nos primórdios do Novo Testamento os ministérios de fundamento dos apóstolos e profetas para estabelecerem o modelo das Suas igrejas, e a seguir continua frutificando nas igrejas de hoje pelos dois galhos principais dos ministérios da Palavra e do Serviço, sendo entendidos os cargos criados pela igreja em sua organização como auxiliares dos mesmos (vide Lição 6).


Ministérios da Palavra e Ministérios do Serviço



Ministérios da Palavra: relacionado à promoção da Palavra de Deus, a partir dos ministérios bíblicos dos evangelistas, pastores e mestres, auxiliados pelos cargos criados pelas igrejas tais como líderes de departamento, conselheiros, ministros de louvor, instrumentistas, equipe de oração, departamento infantil, etc.  


Ministérios de Serviço: relacionado à administração dos recursos da igreja e cuidado de pessoas, a partir do ministério bíblico dos diáconos, auxiliados pelos cargos criados pelas igrejas como presidentes, tesoureiros, secretários, introdutores, assistentes sociais, equipes de limpeza, som e audiovisual, infraestrutura, comissões de indicação, construção, sociabilidade, etc.




7.3.2 - É necessário lembrar, porém que nenhuma igreja pode impedir um cristão de, por conta própria, promover o Reino de Deus conforme sua consciência, conhecimento, dons e talentos, diretamente no mundo, além dos trabalhos da igreja, isto é, nas esferas sobre as quais ele tenha poder e liberdade fora da organização da igreja, como em sua família, trabalho, comunidade e sociedade. O imperioso dever de pregar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações pode e deve mover a cada cristão, por meio de suas vocações seculares e atuações em outras esferas da vida humana, também dar testemunho do Evangelho de Cristo e das verdades da Palavra de Deus, não só em conversas informais, mas também, se ele assim desejar, em cultos de oração e leitura bíblica, reuniões devocionais ou evangelísticas em qualquer lugar, na sua casa, entre seus parentes, colegas de trabalho, etc. Imagine se Felipe se restringisse ao cargo de diácono que recebeu, e achasse que por isso não devia seguir o impulso que o Espírito Santo lhe deu de pregar o evangelho aos samaritanos e posteriormente ao etíope (At 8)? Mas reparemos exatamente essa diferenciação: que Felipe atuar como diácono foi uma delegação que ele recebeu da igreja, para atuar na igreja, tarefa da qual presta contas à igreja, enquanto que suas iniciativas de evangelismo foram ações que ele executou por conta própria no mundo, das quais ele e cada um de nós, presta contas somente a Deus. Sobre isso também podemos citar exemplos bíblicos sobre Amós, Jeremias, João Batista e outros, como servos de Deus que em seu tempo e contexto não foram reconhecidos pelas instituições religiosas e seus líderes, mas trabalharam de forma separada e até clandestina, de maneira que o reconhecimento da realidade de um ministério e chamado não pode ser absolutizado ao critério de tais lideranças e instâncias, e o servo de Deus pode por vezes atuar independente, conforme sua consciência com Deus. Conta-se de John Wesley que foi proibido de pregar por um bispo da Igreja Anglicana nas ruas da “sua paróquia”, ao que ele respondeu: “Senhor, o meu Mestre me ordenou ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura, de modo que para obedecê-Lo eu devo considerar o mundo inteiro como minha paróquia”.



7.4 - QUE OUTRAS QUESTÕES PODEM SER LEVANTADAS PARA APROFUNDAMENTO DESTE TEMA?


7.4.1 - Complemente, além dos exemplos citados na lição, com outros exemplos de cargos comumente existentes nas igrejas de hoje, classificando-os como sendo auxiliares do Ministério da Palavra ou do Ministério de Serviço.


7.4.2 - Qual a utilidade ou validade da existência de uma ordem de pastores batistas? Pode ser uma maneira enviesada de criar uma autoridade externa à igreja local? A influência de uma ordem de pastores pode prejudicar a autoridade e autonomia da igreja local de escolher e consagrar novos pastores dentre os membros da igreja? Existe concílio de pastores na Bíblia para avaliar um candidato a novo pastor? Existe seminário teológico na Bíblia? Qual a utilidade e validade dessas práticas e instituições? Em que medida elas podem enfraquecer ou não a autoridade e responsabilidade da igreja local sobre o treinamento e consagração de novos pastores? Se na Bíblia o treinamento e avaliação dos candidatos a ministério pertence à igreja local, que razões podem ser levantadas para ela delegar isso a pessoas e instituições de fora dela?


FIGURAS:

Página 41 - <http://femissionaria.blogspot.com/2021/07/as-pregacoes-de-john-bunyan-ao-ar-livre.html> (04/10/2021).

Página 46 - Composição do autor.



REFERÊNCIAS:

1 - BUNYAN, J.  Graça abundante ao principal dos pecadores. Editora Fiel, 2013. p.133.

2 - <http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=21> (14/08/2021).







VEJA OS TEXTOS DO CANAL NO BLOG Oikodomen: Edificação Cristã:  https://edificacaocrista.blogspot.com/

VEJA OS VÍDEOS DO BLOG NO CANAL Oikodomen: Edificação Cristã: https://www.youtube.com/channel/UC3ym7yumyZxsp4gJ2v3ktoQ

-

ESTES SÃO OS VÍDEOS MAIS ASSISTIDOS DO CANAL:

Todo cristão deve frequentar uma igreja - Vida Cristã 1- https://youtu.be/wCTIn2SiX2E

Liberdade Religiosa - Eclesiologia Batista 1 - https://youtu.be/of188MoaBvA

Por que orar? – Vida Cristã 5 - https://youtu.be/eZ47Y_nZc-c

Separação entre Igreja e Estado - Eclesiologia Batista 2 - https://youtu.be/rKsk4rpsYZM

Abnegação - Pérolas para a Vida 1 - https://youtu.be/4pxJyIUR3s0

-

ESTAS SÃO AS PLAYLISTS DO CANAL:

VIDA CRISTÃ (Playlist) - https://www.youtube.com/watch?v=wCTIn2SiX2E&list=PLdjPwWLRsebmGwLqLyhXV85q2qDyPFGd-

EVANGELHO (Playlist) - https://www.youtube.com/playlist?list=PLdjPwWLRsebnH6EoEnDi6ncQ8OXDXvZh-

ECLESIOLOGIA BATISTA (Playlist) - https://www.youtube.com/playlist?list=PLdjPwWLRsebn_q8CEO1HwR4GQej0cw1KZ

PÉROLAS PARA A VIDA (Playlist) - https://youtube.com/playlist?list=PLdjPwWLRsebnsF5VZQzTGLvHATEc_NhJy

ESTUDO BÍBLICO (Playlist) - https://www.youtube.com/playlist?list=PLdjPwWLRsebnL6uUlNfKDXw2MTcBfDfgB

PREGAÇÃO (Playlist) - https://www.youtube.com/playlist?list=PLdjPwWLRsebkYMzF2PpOJgqCG0CSNe4N3

-

ESTES SÃO OS VÍDEOS MAIS RECENTES DO CANAL:

Adoração - Importância - Pérolas para a Vida 7 - https://youtu.be/zF4zFVxGeLA

Agradecimento - Pérolas para a Vida 8 - https://youtu.be/wfLfnsE3QxU

Álcool - Pérolas para a Vida 9 - https://youtu.be/9kDhGH7Ta9Q

Alegria  - Pérolas para a Vida 10 - https://youtu.be/vF5xO0WXiWQ

Aliança - Pérolas para a Vida 11 - https://youtu.be/GA0Gkv3SUEM


ESTES SÃO OS TEXTOS MAIS LIDOS DO BLOG:

Todo cristão deve frequentar uma igreja - Vida Cristã 1- https://edificacaocrista.blogspot.com/2022/03/todo-cristao-deve-frequentar-uma-igreja.html

Mordomia do Corpo - Vida Cristã 2 - https://edificacaocrista.blogspot.com/2022/03/mordomia-do-corpo.html

Dízimos não são obrigatórios na igreja do Novo Testamento - Vida Cristã 4 - https://edificacaocrista.blogspot.com/2022/03/dizimos-nao-sao-obrigatorios-na-igreja.html

Se Deus já sabe o que eu preciso, por que Ele quer que eu ore? - Vida Cristã 5 - https://edificacaocrista.blogspot.com/2022/03/se-deus-ja-sabe-o-que-eu-preciso-por.html

Consagração de Ministros - Eclesiologia Batista 7 - https://edificacaocrista.blogspot.com/2022/04/consagracao-de-ministros-eclesiologia.html