28/04/2022

Mordomia, Beneficência e Sustento - Eclesiologia Batista 12

 

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George Müller e algumas crianças do seu orfanato.



Lição 12 - Mordomia, Beneficência e Sustento - VÍDEO

REVISTA COMPLETA

Tema: Administrando com Generosidade

Divisa: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (2Co 9:7).

George [Müller] não foi reconhecido como um homem de fé por ter feito milagres, nem por ter estado à beira da morte pelo evangelho, mas por ter construído um abrigo para crianças órfãs na Inglaterra; ele e sua esposa, no ano 1836, estabeleceram em sua própria casa uma espécie de albergue para trinta meninas. A obra continuou crescendo a ponto de ser necessário construir um edifício distinto, terminado em 1849, com capacidade para 300 meninos e meninos. Vinte e um anos depois, cerca de 2000 crianças estavam hospedadas em uns cinco lares desse tipo. (...) Nesses lares, as crianças recebiam uma boa educação, alimentação e vestimenta, levando consigo Bíblias quando partiam de lá1. 


Muller disse “Em todos estes perto de setenta anos, [Deus] sempre supriu cada uma das necessidades desta obra, em cada dia. Desde que começou até hoje, passaram por aqui, nove mil e quinhentos órfãos, e a nenhum deles nunca faltou uma comida saudável. Em centenas de vezes, começamos o dia sem um centavo, mas nosso Pai Celestial sempre os engenhava para nos suprir todo o necessário, a cada momento. Nunca nos faltou o sustento. Nunca houve um momento em que faltasse alimento no prato de cada um. Durante todos estes anos, apenas o que tenho feito tem sido confiar somente no Deus Vivo. (...) Não há nem um só homem que possa dizer que eu lhe tenha pedido um cêntimo. Não temos comités, nem recebimentos, nem devotos, nem patrocinadores. Tudo tem chegado como resposta às orações de fé. Deus tem muitas maneiras de tocar o coração de todos os homens do mundo para nos socorrer2.




São muitas as histórias marcantes de respostas à oração. Uma delas sucedeu quando ao levantarem pela manhã, não haver nenhum pedaço de pão para as crianças, Müller ordenou que mesmo assim as crianças dessem graças a Deus pelo alimento e ficassem esperando. Minutos depois um carroceiro bateu à porta, dizendo que sua carroça havia quebrado ali na frente e se queriam ficar com o carregamento de pães que estava levando para outros lugares. Assim as crianças e os demais irmãos glorificaram o Senhor por mais um de seus extraordinários feitos3.


George Müller de fato aprendera a lição de ser mordomo do dinheiro de Deus. Ele passou de um menino que roubava do seu pai, (...) para um homem a quem Deus confiou uma fortuna, um homem que manteve tão pouco para si mesmo, que quando morreu, dispunha apenas de 160 libras em sua propriedade, e a maior parte dessa quantia consistia no valor de algumas peças de mobiliário4.


Perguntado se alguma vez pensou em guardar dinheiro para os orfanatos, respondeu: “Se o tivesse feito, teria sido um ato bastante néscio. Como poderia orar eu, se tivesse disponível dinheiro economizado? Se o fizesse, Deus dir-me-ia, “Dispõe dessas economias, George Müller.” Oh não, nunca me passaria pela cabeça fazer uma coisa dessas. As nossas economias encontram-se nos Lugares Celestiais. O Deus Vivo é a nossa suficiência. Tenho confiado nEle por um dólar, e tenho confiado nEle por milhares de dólares, e Ele nunca defraudou a minha confiança. (...) Quando me enviam dinheiro para meu uso pessoal, reencaminho-o para Deus. Mais de cinco mil dólares me foram enviados de uma só vez; mas jamais pensei que esses donativos me pertencessem; pertencem a Ele, de Quem sou e a Quem sirvo. Em benefício próprio? Nunca procurei nada; isso seria desonrar o meu amoroso, nobre, e todo bondoso Pai”5.





12.1 - O QUE É MORDOMIA, BENEFICÊNCIA E SUSTENTO?




A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada. Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã, o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias. A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada Igreja local, cada Convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus. A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.


Comprometemo-nos a (...) contribuir liberalmente para o sustento do ministério, para as despesas da Igreja, para o auxílio dos pobres e para a propaganda do Evangelho em todas as nações (...) a ter cuidado uns dos outros, (...) ajudar mutuamente nas enfermidades e necessidades; 


Como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados.




(Princípios Batistas, Arts. 5.6; Pacto das Igrejas Batistas; Declaração Doutrinária da CBB, Art. 16)6.




12.2 - QUAIS AS BASES BÍBLICAS DESSES CONCEITOS?




12.2.1 - Mordomia é a doutrina de que Deus é o dono de todas as coisas, e os Seus servos apenas administram o que Deus coloca nas mãos deles. O Deus Altíssimo é o Possuidor de tudo quanto há nos céus e na terra (Gn 14:19; 1Cr 29:11), dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas (Rm 11:36). Quanto ao homem, ele não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu (Jo 3:27), porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele (1Tm 6:7), portanto, se vivemos, para o Senhor vivemos (Rm 14:8). Aplicando essas verdades a todas as áreas da sua própria vida, o cristão entende que não poderá fazer ‘o que quiser’ com seus bens, seu tempo, sua família, sua profissão, seus talentos, suas vocações e seus recursos, mas terá que consultar o verdadeiro dono dessas coisas, Deus, sobre como elas devem ser administradas para que Deus seja devidamente glorificado em tudo o que ele fizer (1Co 10:31). Para isso o cristão deve ser instruído pela sua igreja sobre o que a Escritura ensina sobre a vontade de Deus para cada área da vida humana, afim de ser habilitado para toda a boa obra (2Tm 3:16,17). Também não deve estar se comparando com outros que receberam mais ou menos de Deus, pois o Senhor dá a cada um segundo a sua capacidade (Mt 25:15) e quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito (Lc 16:10) sendo a fidelidade de mordomo o seu dever (1Co 4:2), independente da quantidade de bens e recursos que Deus tiver lhe dado para administrar neste mundo.




12.2.2 - Beneficência é o generoso compartilhar de recursos afim de atender às necessidades do próximo. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações (Tg 1:27); quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade (1Jo 3:17,18). Assim o amar por obra pode e deve se manifestar em uma disposição do cristão em compartilhar seus recursos com os que deles precisam para que sua abundância supra a falta dos outros (2Co 8:14), prontamente (Pv 3:27,28), discretamente (Mt 6:1-3), liberalmente (Mt 5:42), sem outros interesses (Lc 6:35), meramente por amor espontâneo: a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus (2Co 8:5).  


É notório o apelo do Novo Testamento a uma vida materialmente simples: tendo sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes (1Tm 6:8). Portanto, havendo obtido o suficiente para si e para sua família (2Co 9:8, cf. 2Co 12:14), o cristão, pelo amor ao próximo que transborda em si (1Pe 4:8), deseja pôr em prática a generosidade, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus (2Co 9:11), a qual se sobrepõe como motivação maior para que ele, continuamente, trabalhe por mais recursos materiais, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade (Ef 4:28). 


Além da ajuda em necessidades básicas, a prática da beneficência, pode, conforme o discernimento, oportunidade e motivação amorosa que Deus conceder, tomar múltiplas formas de ajuda ao próximo, tais como pagamento de remédios, tratamento médico, funeral, cursos, indicação a emprego, doação de bens e dinheiro, compra ou reforma de móveis e imóveis ou até mesmo compromissos maiores como hospedagem (Mt 25:35), sustento (Lv 25:35-37) e adoção (Es 2:7) [o detalhamento dessas diversas aplicações da beneficência foge ao escopo deste estudo por geralmente serem mais próprias à iniciativa do indivíduo cristão que à organização da igreja].




12.2.3 - Sustento é a obra cristã de patrocinar os ministérios da sua igreja. Desde o Antigo Testamento, Deus tem colocado na oferta espontânea dos Seus servos o sustento da Sua obra, no que tange aos recursos materiais necessários: de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada (Ex 25:2). Da mesma forma, no Novo Testamento são mencionadas as pessoas que serviam a Jesus com seus bens (Lc 8:3), o que é um modo perfeitamente válido de promover o Reino de Deus, uma vez que, por exemplo, não serão todos os cristãos com os dons e chamados para ministrar a Palavra, mas todos podem fazer os ministérios da Palavra de Cristo avançarem no cumprimento da sua missão, à medida que sustentam as organizações de igrejas que os desenvolvem.




12.2.3.1 - Sobre o sustento da organização da igreja o Novo Testamento exemplifica o recebimento de recursos da parte dos cristãos para obras como: hospedar as reuniões da igreja nas casas dos membros (Rm 16:23), contribuir para a refeição comunitária e a Ceia (1Co 11:21-33), produzir e compartilhar cópias das Escrituras (Cl 4:16; Ap 1:11), hospedar missionários itinerantes (Rm 16:2; 3Jo 1:5-8), patrocinar as viagens dos missionários (Rm 15:24 cf. Rm 10:15) e as viagens dos representantes das igrejas (1Co 16:3). Em toda estrutura ou atividade que cada igreja criar, ou objeto que adquirir, com a função de ajudar a cumprir sua missão no mundo, se aplicará para ela o recebimento de sustento da parte dos membros, necessitando porém, averiguar-se se tal instrumento realmente se encaixará, em teoria e prática, em ajuda ao cumprimento dos deveres bíblicos da igreja local, ou se constitui-se um desvio da Missão, caso em que não merecerá ser apoiado [ver Lição 6].




12.2.3.2 - Sobre o sustento de ministros, Paulo faz uma correlação entre os missionários do Novo Testamento e os sacerdotes do Antigo Testamento serem ambos sustentados por ofertas:  Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho (1Co 9:13,14), afirma que recebeu salário das igrejas (2Co 11:8), classificando isso como um direito (1Co 9:12) a fim de manter o trabalho missionário (Fp 4:15-18), e confirma o mesmo também para os pastores locais em seus ministérios: Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário (1Tm 5:17,18). Tal sustento é indicado que seja feito por compartilhamento espontâneo: o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui (Gl 6:6); e seja motivado pelo reconhecimento do valor desses ministérios, que ao semearem bens espirituais de maior valor, fazem jus a serem ajudados na forma de bens terrenos de menor valor (1Co 9:11).






12.3 - QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSES CONCEITOS?




12.3.1 - Na Criação, Deus colocou o homem no jardim para o lavrar e o guardar (Gn 2:15) e mandou: frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre (...) todo animal (Gn 1:28) devendo cumprir essas ordenanças como uma imagem de Deus no mundo (Gn 1:27). Tendo caído pelo pecado, essa imagem de Deus foi corrompida, bem como a capacidade de cumprir os propósitos de Deus adequadamente, mas pela redenção que há em Cristo, o processo de santificação do cristão vai restaurando-a gradativamente (Cl 3:9,10). Sendo assim, o cristão é gradativamente “transportado” em sua santificação para antes do pecado de Adão e Eva, o que incluirá, consequentemente a capacitação para cumprir os propósitos originais na Criação de multiplicar-se no mundo, governando-o (Gn 1:28), desenvolvendo-o e preservando-o (Gn 2:15).  Portanto, o correto exercício da mordomia incluirá o administrar sua vida neste mundo de maneira a contribuir para o cumprimento do propósito geral de Deus para a humanidade nos seus objetivos comuns, tanto para nós, como para outras pessoas, exemplificados em passagens como:  Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e comei o seu fruto. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz (Jr 29:5-7).




12.3.2 - A Beneficência da igreja trabalha para que se alcance o ideal de não haver na comunidade da igreja necessitado algum (At 4:34), e para tal ela consagra o ministério dos diáconos para organizá-la de forma justa (At 6:1-3) [Ver 7.2.11]. Porém o Novo Testamento alerta para os limites e prováveis abusos dela, regulando-a pelos seguintes critérios: 


12.3.2.1 -  Dar prioridade aos irmãos da fé (Gl 6:10) que têm servido à igreja (1Tm 5:10).


12.3.2.2 - Não estimular a ociosidade dos que não querem trabalhar pelo seu próprio pão (2Ts 3:6-12); 


12.3.2.3 - Não assumir para si o que é responsabilidade da família do necessitado (1Tm 5:3-8).


12.3.2.4 - Os itens de distribuição da parte das igrejas são especificamente alimentos e roupas, as “coisas necessárias para o corpo” (Tg 2:15,16 cf. At 6:1,2). É fato que para sair de um ciclo de miséria a pessoa pode precisar mais que apenas receber comida e roupa, porém o fornecer outras coisas extrapola a missão da igreja, devendo ser suprido por outras esferas sociais, como iniciativas particulares, entidades beneficentes ou serviços governamentais, nas quais o membro da igreja pode igualmente trabalhar e colaborar, de maneira independente do seu ministério na igreja [ver 12.2.2 e Lições 2, 6 e 13].




12.3.3. - Sobre a quantia da contribuição no Novo Testamento, ela é de livre proposta e decisão de cada cristão: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (2Co 9:7 cf. At 5:4); o maior fator de adequação dela é que haja prontidão de vontade (2Co 8:12), embora se espere também que os cristãos com mais recursos contribuam proporcionalmente mais que os de menos recursos, ou seja, cada um ajunte conforme a sua prosperidade (1Co 16:2).




12.3.4 - No Antigo Testamento, a prática de trazer uma oferta para Deus era tão integrante da adoração que abrangia a totalidade das reuniões: ninguém apareça vazio perante mim (Ex 23:15). Tal costume provê  um exemplo de desprendimento frequente ao qual o crente do Novo Testamento poderia imitar, adotando o hábito de sempre entregar alguma oferta em todos os cultos. Na antiguidade não se ia à presença de algum rei sem trazer algum presente, quanto mais ao Rei dos Reis o cristão deveria fazê-lo sempre: tributai ao Senhor a glória de Seu nome; trazei presentes, e vinde perante Ele (1Cr 16:29). Não importaria se algumas dessas ofertas viessem a ser de quantias simbólicas, por causa quantidade de cultos do mês, pois é o valor do hábito que se tem em vista: estar sempre prestando tributo a Deus de forma concreta, manifestando que “tudo vem de ti, e do que é teu to damos” (1Cr 29:14), de forma tão frequente na sua adoração pública quanto a oração e louvor das quais o crente já participa ativamente em todos os cultos [ver 8.2.8 e 8.2.9].





12.4 - QUE OUTRAS QUESTÕES PODEM SER LEVANTADAS PARA APROFUNDAMENTO DESTE TEMA?




12.4.1 -  O quanto a mentalidade materialista e individualista de nossa cultura atual tem obscurecido os princípios bíblicos da mordomia e generosidade na prática de vida dos cristãos (2Co 8:2-4)?




12.4.2 - Em certos círculos cristãos, uma expectativa de prosperidade material busca sua justificativa em promessas de Deus a Israel no Antigo Testamento. Tais promessas podem, porém, ser entendidas como parte do propósito divino de fertilidade e multiplicação daquele povo naquele momento da história da Salvação, para criar a nação que seria o Berço do Messias a partir de Abraão (Is 51:1-6,cf. Gn 15:3-6). Tais promessas podem ser aplicadas aos que no Novo Testamento se comprometeram em servir Aquele que disse: Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lc 12:33,34)? Não é o Novo Testamento justamente maior em privilégios que o Antigo por causa das bênçãos espirituais e não das materiais, que eram mera figura das espirituais (At 3:25-26; Gl 3:7-14)? Se o cristão deve estar disposto a renunciar tudo que possui (Lc 14:33) por causa de Cristo, como se aplicariam essas expectativas? Os inimigos da cruz de Cristo (...) só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:18-20)




12.4.3 -  Práticas de cobrança de contribuição financeira nas igrejas podem causar justamente o que 2Co 9:7 proíbe, de pelo constrangimento causado, os membros da igreja contribuirem com tristeza e por necessidade? O quanto elas também podem distorcer a vivência da igreja enquanto instituição ao fazê-la assemelhar-se a um clube do qual se precisa pagar uma mensalidade para usufruir?



FIGURAS:

Página 79 - <http://teologiaaoseualcance.blogspot.com/2018/02/conheca-historia-de-george-muller-um_21.html> (01/01/2022).



REFERÊNCIAS:

1 - <http://www.euvosescrevi.com.br/george-muller/> (01/01/2022).

2 - <http://elescreram.blogspot.com/2014/09/uma-hora-com-george-muller.html> (01/01/2022).

3 - <http://teologiaaoseualcance.blogspot.com/2018/02/conheca-historia-de-george-muller-um_21.html> (01/01/2022).

4 - <https://creremjesus.blogspot.com/2019/02/deus-ouve-oracoes-vida-e-fe-de-george.html> (01/01/2022).

5 - <http://elescreram.blogspot.com/2014/09/uma-hora-com-george-muller.html> (01/01/2022).

6 - <http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=21>,  <http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=22>, <http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=23> (14/08/2021).





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