Quando começa a Bíblia, lá em Gênesis, ele conta que Deus criou o mundo. Certo? Sim ou não? Criou o mundo. Em seis dias. No sétimo dia, descansou. Vamos recapitulando: Criou o mundo. Criou o jardim do Éden para o ser humano. Colocou lá no jardim do Éden Adão e Eva. E ele deu uma ordem sobre uma árvore, a árvore do conhecimento do bem e do mal. Você pode comer de todas as árvores, menos essa árvore. Essa árvore é um teste, né? Sabe qual é o teste? O teste é: Eu sou Deus, preste atenção, eu sou Deus. Então, eu defino o que é o certo e o que é o errado. Conhecimento do bem e do mal é essa prerrogativa de Deus de dizer isto é o certo e isto é o errado. Eu criei o mundo, eu defino o que é certo e o que é errado.
Agora, lá na tentação, quando a serpente engana a Eva, induz a Eva a pegar a fruta e dar para Adão, e Adão come, fala-se: Eva achou a fruta boa de comer. Ela achou que era uma coisa boa comer aquela fruta. Aí, veja bem, a questão não é comer ou não comer a fruta. A questão é que Deus disse não. Deus disse que é errado, então é errado. Não cabe a nós, como seres humanos, questionar a Deus. Então, nisso que está o pecado. O pecado está aí. O pecado é sempre quando você faz algo diferente do que Deus mandou porque você achou que o seu caminho é melhor. A sua opinião foi melhor.
Todos os pecados que nós cometemos têm essa raiz aí. A gente é que nem a dona Eva lá, diante da fruta. Se eu estou achando essa fruta boa, eu vou comer, mas Deus proibiu. Eu tinha que achar essa fruta ruim, certo? Porque, se Deus disse que é ruim, é ruim. Se Deus disse que é bom, é bom. Quando eu digo diferente de Deus, eu falo, não, essa fruta é boa. Então, aí, eu estou pecando. Porque eu achei que é bom para mim fazer uma coisa que Deus disse que não é bom fazer. Aí, está a raiz de tudo.
Então, a partir daí, o ser humano se corrompeu na raiz. Adão e Eva se corromperam. Ao pecarem, eles corromperam a sua natureza. Todos os filhos que eles tiveram já nasceram com essa natureza corrompida. Por isso que Jesus tem que nascer de uma virgem. O Espírito Santo criou Jesus dentro do ventre de Maria para ele não receber a natureza humana. A natureza humana ele recebeu, mas não a natureza corrompida. A corrupção da natureza não passou de Maria para Jesus.
Aí o que acontece? O ser humano pecou. Se corrompeu a natureza. Mas Deus criou o plano de salvação por meio de Jesus, como a gente está falando. Jesus vai vir sem o pecado, vai morrer pelos nossos pecados. Nesse plano de Deus, Deus é o primeiro a criar um povo para esse povo ensinar a sua lei, e desse povo que ia nascer o Salvador.
Então, eu estou lá... Estou lá no Jardim do Éden. Adão e Eva expulsos do paraíso. Tem quem agora vá povoar o mundo. De Adão e Eva, Deus vai tirar uma pessoa para criar um povo. Que foi? Foi quem?
Jesus é o final. Jesus é o Messias, o Salvador. Antes de vir o Salvador, Deus ia criar um povo para desse povo nascer o Salvador. Quem foi a pessoa que Deus separou para dele criar um povo? Quem que Deus separou? Lá na Bíblia. Lá em Gênesis 12. Abraão. Deus escolheu um homem chamado Abraão. E a partir dele ele falou o seguinte: eu vou te tornar uma grande nação. Sim ou não?
Dessa nação, vou abençoar todas as nações da Terra. Essa benção de Abraão é Jesus. A benção que vai chegar para todas as nações é o Evangelho de Jesus. Primeiro, eu vou criar uma nação.
E está falando da gente hoje. Nós somos todos filhos de Abraão, primeiro de Jesus Cristo. Mas, lá naquele momento ali, então seu pai era Abraão e diz que de você eu vou criar uma nação. Ele criou a nação de Israel. A partir de Abraão, Isaque e Jacó.
Deus mudou o nome de Jacó para Israel. Jacó teve doze filhos. Cada filho gerou uma tribo. Embora um desses filhos, que é o José, ele deu dois netos, chamados Efraim e Manassés. E cada um desses se tornou uma tribo também. E aí, então, Deus tirou esse povo do Egito, o povo ficou sendo escravizado pelo Egito, depois de 400 anos, Deus tirou esse povo do Egito e trouxe para a Terra. Na Terra, Deus estabeleceu esse povo, trouxe juízes, depois trouxe os reis. Sim ou não? Qual foi o primeiro rei que Deus escolheu para Israel?
Qual o nome dele? Saul. Saul foi o primeiro. Depois de Saul foi quem? Depois de Saul foi Davi. Depois de Davi foi quem? Qual o primeiro filho de Davi que foi rei? Mas quem que reinou? Quem que foi rei? Quem que pediu sabedoria? Quem foi que pediu sabedoria a Deus? Foi filho dele. Salomão, esse mesmo, Salomão.
E aí, o que acontece? Depois de Salomão, o filho dele foi um rei insensato chamado Roboão. Por causa dele, Israel se dividiu. Não eram doze tribos? Duas tribos ficaram separadas no sul, Judá e Benjamim. As outras dez tribos ficaram para o norte. E elas pegaram o nome de Israel para elas.
Então, tem dois reinos: tem o Reino do Norte e o Reino do Sul. Cada um desses reinos tem a sua linhagem de reis. Os reis de Israel e os reis de Judá. Esse profeta que a gente vai começar a estudar, Oseias, ele é do Reino do Norte.
Comparando o Reino de Judá e o Reino do Norte, o de Judá foi menos pior. Alguns reis eram maus e alguns reis eram bons. Alguns reis eram idólatras e alguns reis eram fiéis a Deus, no Reino do Sul de Judá.
Agora, o Reino do Norte, todos os reis foram idólatras. Não teve nenhum rei que colocou a vontade de Deus perfeitamente. Todos eles foram maus, comparando com os de Judá, foram muito piores. E aí, Oseias é um profeta que Deus levanta já no finalzinho da história do Reino do Norte para alertar eles do caminho que eles estão seguindo.
O CHAMADO DE OSÉIAS
Deus chamou Oseias a casar com uma mulher prostituta chamada Gômer. Essa mulher já era prostituta antes de Oseias casar. Ela já tinha filhos. Ele assumiu os filhos dela, que os filhos ela nem sabe de quem é o pai, porque ela é prostituta. Os filhos são dos clientes dela. Ele assumiu os filhos dela e teve mais três filhos com ela. Só que esses três filhos diz que também não era dele. Porque ela traiu ele muitas vezes. Então, os filhos nem eram dele. Ele assumiu os filhos que ela tinha antes, assumiu os filhos que ela teve depois, e os filhos nem eram dele. E aí ela se separou dele, ela traiu ele várias vezes, se separou dele e foi viver sozinha. Nisso que ela foi viver sozinha, como prostituta sozinha, teve uma hora que os amantes dela fizeram uma cilada, raptaram ela e levaram ela para vender no mercado de escravos. E aí o Oseias fez o quê? Ficou rindo da cara dela, falou "bem feito, que morra, que seja vendida escrava"? Foi isso que ele fez?
Não. Ele foi lá, pegou o dinheiro do bolso dele, comprou ela de volta. E falou: Não, eu te amo, eu sou seu marido, eu vou te receber, você vai ficar comigo, eu vou cuidar de você o resto da sua vida. É isso que o Oseias fez.
Para testemunhar que Deus é assim com Israel. Israel se desviou, adorou outros ídolos, viveu fora da vontade de Deus, mesmo assim Deus continuou amando o povo dele.
MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO
Lá em Mateus 25, Jesus fala assim: "Eu tive fome, não me deste de comer; tive sede, não me deste de beber." Isso não é para ser entendido de forma literal, como se Jesus estivesse aqui na forma humana ainda. A forma humana de Jesus está no céu. Isso é para ser entendido que Jesus quer que a gente sirva a ele ajudando o próximo. Então, se o nosso próximo está com necessidade e nós podemos ajudar, temos que ajudar. É disso que Jesus está falando. Quer dizer, eu quero que você me sirva servindo ao próximo.
Inclusive, os profetas que a gente está estudando, Oseias e Amós, eles falam sobre essa questão, que o mais importante para Deus não é você fazer oração, cantar louvor, embora essas coisas sejam importantes. Naquele tempo era o sacrifício de animais. Hoje não tem sacrifício de animais, mas tem a reunião do povo de Deus, tem a oração, tem o louvor, tem o estudo bíblico. Essas coisas são boas, são importantes, só que não são o mais importante. O mais importante é servir ao próximo. É demonstrar o amor de Deus servindo ao próximo. Tem um texto de Oseias, que ele vai falar, "misericórdia quero e não sacrifício". Então, mais importante é eu ajudar o outro do que eu cultuar a Deus. Inclusive, aquela parábola do Samaritano é sobre isso, né?
Parábola do Samaritano, do bom Samaritano. Tinha um homem caído na estrada, ele foi assaltado, bateram nele, ele ficou lá, largado na estrada. Aí passou um sacerdote, não fez nada. Aí passou um levita e também não fez nada. Aí passou o samaritano e ele que ajudou. O sacerdote e o levita são pessoas que tinham funções no templo. Então, imagina o sacerdote pensando assim: eu não posso parar para ajudar esse cara aqui na estrada porque eu tenho hora marcada lá. Eu vou participar do culto, eu estou na escala, eu vou fazer o sacrifício lá. Está na minha hora de eu trabalhar lá para Deus. Então ele pensou assim: eu vou trabalhar para Deus, então eu não posso parar para ajudar o próximo. Aí ele está errado.
Mesma coisa o levita. Eu não posso parar para ajudar o cara caído na estrada porque eu tenho um compromisso lá no culto. Eu vou lá tocar o instrumento, eu vou lá cantar, eu vou lá ajudar na ordem do templo. Mas aí, em Oseias fala, em Amós fala isso, em Isaías fala isso. Que para Deus esse culto que você faz, se você não ajuda o próximo, não vale nada. São só palavras ao vento. Misericórdia quero e não sacrifício.
Porque o sacerdote estava preocupado em prestar o culto. Eu não vou parar para ajudar, porque eu tenho compromisso lá na igreja. Eu tenho que ir lá fazer a minha parte. Eu estou no ministério. Aí ele não pode parar para ajudar o outro. Está no chão ali. Levita também. O samaritano que não tinha ministério, que não tinha sacerdócio, ele que parou para ajudar.
Deus quer a demonstração na ajuda prática. É mais importante. Se tiver que escolher, "vou chegar atrasado, vou faltar o culto, mas tenho que ajudar a pessoa". Vou ajudar a pessoa e vou faltar o culto. O que é mais importante é demonstrar na prática esse amor de Deus. Olha só, Deus já sabe que você ama ele. Certo? Deus já sabe que você ama ele. Então você vai para a igreja e vai dizer: "Ó Senhor, eu te amo." Legal, mas Deus já sabe. Agora assim, a pessoa que está com necessidade do seu lado, ela não sabe se você ama ela. Você vai demonstrar que ama ela, você ajudando. Isso é mais importante. Porque tem que amar a Deus, mas tem que amar o próximo também.
MAIS CONTEXTO HISTÓRICO
O primeiro rei do Norte se chamava Jeroboão. Foi ele que liderou a revolta das dez tribos que se separaram e ficaram em um reino independente no Norte. O que esse rei Jeroboão fez? Ele pensou assim: o Templo, onde se adora a Deus, ficou no Sul. E o povo de Israel tinha que, de tempo em tempo, ir lá. Pelo menos três vezes por ano ir lá no Templo, oferecer sacrifícios, participar da festa da Páscoa, participar da festa do Pentecostes, da festa das trombetas, da festa dos tabernáculos. Ele pensou assim: esse povo tem que sair do Reino do Norte para ir lá no Reino do Sul, que a gente se separou deles, para ir adorar a Deus no templo. Se eles começarem a ir muito lá, eles vão se unir de novo com o Reino do Sul. Eu não quero isso. Eu quero governar as dez tribos. Não quero que eles voltem a se unir com as tribos do Sul.
Então, o que ele fez? Ele construiu dois templos no Reino do Norte. Um templo lá no extremo norte e um templo no sul. Aí ele falou: é muito trabalho para vocês, vocês irem lá para Jerusalém. Não precisa ir para Jerusalém e adorar a Deus. Adora aqui nos nossos templos que nós construímos. Só que esses templos que o Jeroboão construiu, ele construiu sem consultar a Deus. Não perguntou se era para fazer ou não, como era para fazer. Foi uma coisa que ele fez da cabeça dele. Aí vocês acham o quê? Que Deus aprovou ou desaprovou esses novos? Desaprovou. E você sabe o que ele fez ainda de pior? O que ele fez? Além de construir o templo que Deus não mandou, dois templos, o que ele botou nesses dois templos? O rei Jeroboão?
Ele botou bezerro de ouro. Botou um bezerro de ouro no sul e botou um bezerro de ouro no norte. Que não podia. Se lá no deserto, o que aconteceu lá quando o Aarão fez o bezerro de ouro como Deus? Ficou irado com o povo naquela época. Imagina o cara botar dois bezerros de ouro. Ainda fez pior. Fez pior do que o povo lá no deserto, né? Então ele criou dois bezerros de ouro. O problema, sabe que o bezerro de ouro, você perguntou se eram outros deuses. Não, o bezerro de ouro não é outro deus. Sabe o que o bezerro de ouro é? O bezerro de ouro é uma representação de Deus. Como se Deus fosse um boi. É uma blasfêmia. Salmo 106, versículo 19 e versículo 20.
Em Horebe fizeram um bezerro e adoraram os ídolos fundidos; e assim trocaram a glória de Deus pelo simulacro de um novilho que come erva.
Um simulacro, uma simulação, uma imagem, uma figura. Converteram a glória de Deus na figura de um boi que come erva. Porque lá no Egito, se você reparar, os deuses do Egito têm cabeça de animais. Então, eles estavam acostumados com deuses com uma figura. Então, a figura do boi é uma figura de força, uma figura de poder. Eles achavam que estavam elogiando a Deus. Dizendo assim, aquela figura de boi dizendo: este é o teu Deus. Então, Deus é um boi. Aí o Salmo 106 ele lamenta isso: que absurdo. Trocar a glória de Deus pela figura de um boi que come capim. Vê se Deus é um boi que come capim. Vê se é digno de falar de Deus dessa forma.
Só que esse pecado que cometeram lá no deserto, o rei Jeroboão, o primeiro rei do reino do norte, o rei de Israel, ele cometeu em dobro, porque ele fez dois bezerros. Fez um bezerro no templo que ele construiu no norte e no templo que ele construiu no sul.
E, na lei de Deus, outra coisa que Deus tinha mandado. Quem tinha que ser sacerdote? A linhagem de quem? Filhos de quem? Filhos de Davi? São os reis. Sacerdote era quem? Linhagem de quem? Filho de quem? Do irmão de Moisés. Qual o nome do irmão de Moisés? Aarão. Sacerdote que Deus mandou. Na lei de Deus tinha que ser descendente de Aarão. E esse rei Jeroboão, o primeiro rei do reino do norte, além dele ter construído o templo, que Deus não mandou, ter botado a figura de Deus como boi, dois bois representando Deus, ele começou a consagrar um monte de gente sacerdote, que Deus não mandou ser.
Era assim, ele era... "Quando for meu amigo, meu parente, ele me apoia, ele vai ser sacerdote". Aí botava o cara lá para ser sacerdote. Que Deus não chamou, que Deus não mandou ser. Era só a pessoa da conveniência dele. Então, o povo lá no Reino do Norte, embora eles tenham conhecido a Palavra de Deus, eles conheceram Deus, eles começaram a se desviar muito do que Deus tinha ordenado. E aí entra, além disso, desse culto fora do padrão que Deus tinha ordenado, eles também começaram a adorar outros deuses. Tinha o deus Baal e tinha a deusa Aserá. Esses dois são mais famosos. Tem a Rainha do Céu. Eu não sei se é a Aserá. Deve ser outra. Mas tinha esse também.
No mínimo, então, três deuses diferentes que o povo estava adorando e o culto já estava totalmente distorcido. Eles tinham sacerdote? Tinham. Mas não o sacerdote que Deus mandou. Eles tinham profetas? Tinham. Profeta de Baal, profeta de Aserá. Se você olhar lá no... Lembrar da história de Elias, as pessoas que ele enfrenta. Deviam ser profetas de Deus, mas eram profetas de Baal, porque o rei estava adorando a Baal. Então, ele se cerca de profetas que vão divulgar o Deus Baal e a deusa Aserá.
Eu disse que no reino do Sul, no reino de Judá, cada rei era descendente de Davi, seguiam a linhagem. Mas, no reino do Norte, não foi assim. No reino do Norte começou a se tornar uma bagunça a linhagem dos reis. Porque vinha aqui o rei, reinava o filho dele, o neto, o bisneto, aí entrava um golpe, uma outra pessoa que era de outra linhagem tomava o poder. Aí ele continuava no poder, vinha o filho dele, o neto. Aí entrava outro, fazia uma revolução, matava o rei, tomava o poder. Outra linhagem, outra família. Aí vinha outro, outra família.
Então o Reino do Norte se tornou um reino desviado da vontade de Deus, um reino conturbado, e um reino que se sucedia um governante após outro por meio da violência. Você aqui, o seu capitão, o seu general, estava com raiva de você, não concordava com o rei, matava o rei e dizia: agora eu sou rei. Aí ele governava um pouquinho, o general dele estava com raiva dele, matava o rei e subia no trono e dizia: agora eu que sou rei. Então foi assim o reino do norte. Foi essa bagunça, essa confusão, foi esse desvio, foi essa idolatria.
E no finzinho do reino do norte, no fim daquele período, Deus levantou os profetas. Levantou Elias, levantou Eliseu, levantou esse profeta que a gente está estudando, que é Oseias, e depois vai levantar também o Amós, que a gente também vai estudar, e também o Jonas, que o Jonas também é do Reino do Norte. Está claro isso? Então, Deus levanta os profetas para tentar chamar o povo para o caminho dele. Certo?
A gente já começou a explicar que Deus mandou Oseias se casar com uma prostituta, certo? E Oseias se casou com uma prostituta, essa prostituta teve três filhos, e esses três filhos ele não tinha certeza se eram filhos dele. E essa prostituta, essa mulher que se casou com Oseias, continuou traindo ele, mesmo depois de casada. Teve um momento que ela saiu de casa, voltou para a casa de prostituição e lá na casa de prostituição, raptaram ela e foram vender como escrava. E aí o que o Oseias fez, que a gente falou domingo passado? Foi lá e tirou ela. Perdoou ela de novo, aceitou ela de volta e ainda pagou com seu dinheiro ela de volta, porque ela estava ali sendo vendida como escrava. Ele foi lá e comprou ela como escrava para si. Comprou de volta, perdoou todas as traições, e disse: agora você vai ser minha para sempre. Perdoou tudo, Oseias.
Na profecia de Oseias, Deus está dizendo que isso que a esposa de Oseias fez com ele, e o modo como Oseias tratou sua esposa, é igualzinho ao que Israel fez com Deus, o modo como Deus tratou Israel.
Primeiro o povo se corrompeu. Depois, Deus mandou Oseias se casar com uma prostituta para ensinar o povo, por meio da vida dele, como é que o povo está tratando a Deus. Então, a história de Oseias é uma figura do que aconteceu entre Deus e o povo de Israel.
Deus tirou o povo do Egito, o povo era escravo no Egito. Então, da mesma forma, Oseias foi lá, escolheu uma mulher na casa de prostituição para ser esposa dele, tirou daquela vida de prostituição para ser esposa dele, cuidou dessa mulher, sustentou ela, igual Deus tirou o povo do Egito, trouxe ele pelo deserto sustentando ele, colocou ele na terra prometida, deu tudo para esse povo, mesmo assim esse povo se corrompeu contra Deus. Então, Oseias tirou a mulher da casa de prostituição, tratou-a bem, sustentou-a, cuidou dela e mesmo assim ela continuou traindo-o. Ela se revoltou contra ele. Tratou-o mal. Ela foi infiel com Oseias.
E o povo é igual. Deus tratou bem, tirou-o do Egito, colocou-o na terra e o povo se revoltou contra Deus e se rebelou contra Deus. Adorou a outros deuses. Primeiro, corrompeu a glória de Deus para adorar a bezerro de ouro. Segundo, começou a adorar Baal. Começou a adorar Aserá. Os outros deuses daquela época.
OS DEUSES DA PROSPERIDADE
O interessante é o seguinte, preste atenção. Aquele povo, naquela época, era um povo da agricultura. Então, se você é da agricultura, o que você quer? Você quer que a sua colheita seja boa. Eu preciso que chova, eu preciso que a terra seja fértil, e aquilo que eu plante eu venha a colher. E esses deuses, esses deuses Baal e Aserá, na cultura daquele tempo, eles eram os deuses da prosperidade. Então o povo pensou assim: eu quero que a minha colheita venha boa, então eu vou servir aos deuses da prosperidade, que é Baal. Baal é o Deus da prosperidade, não Jeová, o Deus de Israel. Então, para garantir a colheita, eles adoravam a Baal, pedindo prosperidade na sua colheita.
Nada muito diferente de hoje, porque hoje nós temos no nosso meio evangélico a pregação do interesse da prosperidade para você servir a Deus. Você vai servir a Deus porque Deus vai te dar uma boa vida, vai te dar saúde, vai te dar dinheiro, vai te dar essas coisas. Você não vai sofrer mais. Essa pregação, além de ser uma pregação falsa, que a Bíblia não manda isso, a Bíblia não promete luxo para ninguém. A Bíblia não promete abundância para ninguém que serve a Cristo. Ele promete o necessário. Ele promete roupa e comida. Isso que ele promete.
OSÉIAS E GOMER SÃO COMO DEUS E ISRAEL MAS TAMBÉM JESUS E NÓS!
A sequência foi a seguinte. O povo de Israel estava lá, escravo no Egito. Deus tirou esse povo do Egito, levou para a Terra Prometida. Só que na Terra Prometida eles se corromperam, se afastaram de Deus. Eles se dividiram em dois povos, em dois reinos, o Reino do Norte e o Reino do Sul. Esses dois reinos se corromperam contra Deus. Então veio a disciplina de Deus por meio do cativeiro, que veio o cativeiro assírio e tirou o Reino do Norte. Depois veio o cativeiro babilônico e tirou o Reino do Sul. Só que depois, alguns anos depois, Deus restaurou eles. Por meio do Império Persa, eles foram liberados para voltar para sua terra. Foram restaurados com Zorobabel, Esdras, Neemias.
E essa história é igual à história de Oseias. O povo no Egito, o escravo do Egito, é a esposa de Oseias lá na prostituição. Deus tirou o povo do Egito e levou para a Terra Prometida. É Oseias tirar ela, casar com ela e levar para a casa dele. O povo se corromper na terra. A esposa de Oseias traiu Oseias. Assim como ela traiu Oseias, o povo de Israel traiu Deus com outros deuses. Se entregou à idolatria, traiu a Deus. Adulterou espiritualmente.
Essa história de Oséias, lembra que ele levou a esposa dele para casa, tratou bem ela, mesmo assim ela traiu ele, certo? Qual foi a consequência? O que os amantes de Gômer fizeram com ela? Levaram para o mercado de escravos. Eles raptaram ela e levaram para o mercado de escravos. Essa parte corresponde a Israel ir para o cativeiro. Tudo o que aconteceu com o casamento de Oséias aconteceu entre Israel e Deus. Israel foi levado para o cativeiro. E a esposa de Oséias foi levada para o mercado de escravos. Só que Oséiass foi lá e comprou ela de volta para ser sua esposa para sempre. Da mesma forma, Deus tirou Israel do cativeiro e trouxe de volta para a terra.
Então assim, Deus teve misericórdia de Israel e prometeu que ele não ia deixar de ser seu povo. Assim como Oseias teve misericórdia de Gômer, ele prometeu: eu nunca vou deixar de ser seu marido. Você me traiu, mas eu vou te perdoar quantas vezes forem necessárias. Aí fala que comprou ela e trouxe de volta para casa. Da mesma forma, Deus deixou Israel ir para o cativeiro, mas ele foi lá e comprou de volta. Comprou de volta, igual Oseias comprou.
Oséias 2:19-20:
E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor.
Pegou a esposa de volta para casa e falou: vou casar de novo com você e dessa vez vai ser para sempre, e vai ser em justiça, em juízo e benignidade e misericórdia, e na fidelidade, e conhecerás o Senhor. E assim, isso é o quê? É a aliança de Deus, de Deus conosco.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. (2Tm 2:13)
Se nós formos infiéis, ele permanece o quê? Permanece também infiel? Não, fiel. Se formos infiéis, ele permanece fiel. Não foi assim com a esposa de Oseias? Ela foi infiel, mas ele permaneceu fiel. Não foi assim em Israel com Deus? Israel foi infiel, mas Deus permaneceu fiel.
Assim também é nós com Jesus Cristo. Se nós formos infiéis, ele permanece fiel. Nós somos falhos, nós somos pecadores, nós erramos. Mas ele não erra. Ele não peca, ele não erra. Ele faz a parte dele, ele tem uma aliança conosco. Ele faz a parte dele. Ele permanece sendo fiel.
Depois de tudo que Israel fez, Deus não abandonou Israel. Embora eles tenham ido para o cativeiro, Deus não abandonou e trouxe de volta. Então, tudo que nós fizermos, Jesus não vai abandonar a gente. Porque nós, muitas vezes, somos Gômer. Nós somos a esposa de Oseias. Deus nos dá tudo na nossa mão e, mesmo assim, a gente trai a Deus.
A gente acaba traindo a Deus nos nossos pecados diários. Quando a gente decide fazer o que a gente sabe que está errado, a gente acaba sendo igual à esposa de Oseias. Infiel. Mas ele permaneceu fiel. É assim em 2 Timóteo. Ele permanece fiel.
Lembra que ele comprou a mulher, a mulher traiu ele várias vezes. E numa dessas que ela estava traindo ele, um dos amantes dela, raptou ela e levou para o mercado de escravos. Aí, Oséias fez o que?
Oséias 3:2,3
E comprei-a para mim por quinze peças de prata, e um ômer, e meio ômer de cevada; E ele lhe disse: Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti.
Então, ele comprou ela de volta lá do mercado de escravos. Uma mulher que traiu ele. Ele perdoou e comprou de volta. Ela pagou do bolso dele para ela ser libertada da escravidão.
E o que eu estava dizendo é o seguinte, isso aqui é igual hoje. É igual hoje. Quem é que nos comprou? Jesus. Nos comprou com o sangue dele na cruz. E agora, ele comprou não pessoas que eram justas, santas, perfeitas. Ele comprou os pecadores. Assim como o Oséias foi lá e comprou a mulher dele, que era uma adultera, era uma traidora, uma pessoa infiel, ele foi lá e comprou a mulher infiel.
Não é porque ela tinha mérito, porque ela era uma boa esposa. Pelo contrário, ela foi uma péssima esposa. Mas ele foi lá e comprou ela de volta, pagou para ela ser liberta.
Lá no Romanos 5 fala que Jesus morreu por nós quando nós ainda éramos pecadores. Ele morreu por nós, porque nós éramos pecadores. Nós somos a Gomer, nós somos a esposa de Oséias. Porque nós pecamos contra Deus, mesmo assim Deus se compadece de nós e paga pela nossa salvação. Paga com o seu próprio sangue.
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
1Jo 2:1,2
Eu vos escrevo para que não pequeis. Não é para a gente pecar, mas nós somos imperfeitos. Nós pecaremos. Mas, se alguém pecar, temos um advogado pra cumprir. Quem é o advogado? Jesus Cristo, o justo.
Não é pra gente descansar no pecado, pra gente abusar do pecado, pra gente se entregar ao pecado. Mas, vai acontecer de vez em quando. Nós vamos pecar, porque nós ainda somos imperfeitos. Nós ainda estamos no processo. Ainda estamos nos santificando. A gente só vai ser perfeito na glória.
Então, um tropeço, um pensamento errado, um deslize, pode acontecer sim na vida do cristão. E não deixou de ser cristão por causa disso. Não deixou de ser salvo por causa disso. Ele tem um advogado para o Pai que é Jesus Cristo. E o versículo 2 falou, ele é propiciação pelos nossos pecados.
Aqui está o que eu tinha falado, porque no Velho Testamento, a pessoa pecava, chegava o castigo na hora lá, né? Lá no deserto, o pessoal se revoltou contra Moisés. A terra abriu e eles caíram debaixo da terra, na hora ali. O outro lá quis pegar o lugar de Arão, deixa que eu que vou ser o sacerdote. Na hora que ele ofereceu o incenso, veio o fogo e consumiu ele.
Então, no Velho Testamento, é Deus tratando com a criancinha, dando aquela palmadinha nas crianças, porque não tem outra linguagem. É um povo primitivo, ainda está começando a entender as coisas de Deus. Então o castigo do Velho Testamento é uma coisa assim, mais forte, mais direta, né?
Cai fogo do céu, destrói Sodoma e Gomorra, vem um dilúvio, destrói toda a humanidade, porque é um povo infantil. É um povo espiritualmente que ainda não entendeu quem Deus é, como Deus é, como é, como é que funcionam as coisas. Então tem uma linguagem pra criança, que é a palmada na criança.
Agora no Novo Testamento não é assim. No Novo Testamento, a gente espera o juízo final. No Novo Testamento, o máximo que Deus faz é uma disciplina. Uma disciplina de pai ali, mas não é o juízo do juiz. Porque o juízo do juiz, aquela penalidade, não, você está condenado à cadeia, essa coisa, para com Deus, não tem mais. Porque Jesus já morreu por nosso pecado.
Então, se Jesus pagou, Se Jesus pagou a nossa multa, eu não tenho que pagar de novo. Entendeu? Tem uma multa que, ó, você está devendo, você tem que pagar mil reais de multa. Aí eu chego lá para pagar, aí me avisam. Não, já está paga. Alguém pagou por você essa multa. Aí você não tem que dar dinheiro de novo. Alguém já pagou por mim. Aí eu vou saber quem foi que pagou a minha multa, né? Aí eu vou agradecer essa pessoa. A pessoa fez o favor para mim, pagou a minha multa. Eu estava até com dificuldade de pagar. Já pagou por mim. Obrigado por ter pago. Então é isso. Jesus pagou a multa. Então a multa não vai ser cobrada de novo.
Agora é o seguinte, se não é pecado / castigo, pecado / castigo, é o que?
É perdão / não perdão.
Porque lá no Semão da Montanha, Jesus mandou a gente orar assim, perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores. Então, olha só, Jesus com o sangue dele na cruz, já comprou o perdão de todo mundo. E esse perdão alcançou a mim e alcançou a vocês.
Que nem Oséias lá, foi lá com o dinheiro do bolso dele e comprou de volta a mulher infiel do mercado de escravo.
Então, agora, o que tem é só amor. Esse amor de Deus para mim, eu tenho que distribuir para os outros.
Que a parábola de Mateus 18. Se eu perdoei você, eu tenho que perdoar os outros. É isso. É só isso.
Não tem mais dívida. Jesus pagou a dívida na cruz. E essa questão de Jesus pagar a dívida na cruz, tem que valer para a pessoa do meu lado também. Porque Jesus morreu por quem?
Ele é propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas também ainda Pelo mundo? Pelo de todo mundo.
Então, ele é propiciação pelos todos os pecados de todo mundo.
Então, se eu creio nisso, então o que me cabe fazer é só distribuir a graça de Deus. Eu não vou ficar lá contabilizando.
Que nem o Oseias não ficou lá, ó, você me traiu, tá, ô Gomer? Você tá me devendo. Não, perdoa totalmente.
Então, é assim, por quê? Mas não é porque ela fez alguma coisa para retribuir ou porque ela fez por merecer.
É porque Cristo morreu por nós. É a pura graça de Deus.
O Oséias foi pura graça, perdoou por perdoar. Não é porque ela mudou o comportamento que ele perdoou. Não é porque ela se arrependeu que ele perdoou. Não, ele perdoou por perdoar.
Aí nós também. Mas no nosso caso é porque a gente já sabe quem pagou. Quem pagou foi Cristo. Ele pagou por todos os pecados do mundo todo. Então assim, não tem isso de eu cobrar dívida. Se essa graça de Deus chegou até mim, não vou cobrar nada de ninguém.
Daí que eu posso, se eu entender isso, se eu entender que Jesus morreu pelo pecado dos outros, aí que eu entendo como é que é possível obedecer o mandamento de Jesus, que Jesus mandou amar os inimigos.
Como é que você faz isso, amar os inimigos? Como é que você ama os inimigos? Como? Mas por que é difícil? É porque você está olhando para a pessoa. Você tem que olhar para a cruz de Cristo. Jesus lá na cruz, Ele falou, ó, Senhor, perdoa eles, quem não sabe o que eles fazem. Lá na cruz, ó, 1 João 2,2, Ele é a propiciação, não só pelos nossos pecados, mas também pelos pecados de todo mundo.
Quando fala que Ele é a propiciação pelos pecados de todo mundo, é os pecados dos nossos inimigos também. Não, também está na cruz também. Não é só eu que sou perdoado por Jesus. Vou só me apegar para Jesus na cruz. Então, se eu creio nisso, eu posso amar meus inimigos. Porque Jesus pagou. É em Jesus que pagou. Não é Ele que tem que pagar para mim. Porque Jesus já pagou.
Entendeu? Se Jesus já pagou, eu não cobro mais. A gente vai viver de graça sobre graça. Onde abundou o pecado, superabundou a graça.
Mas assim, é porque o que acontece? A nossa tendência é de ser egoísta. A gente quer Jesus só pra nós. Não. Jesus me perdoa o meu pecado. Mas o pecado do outro que fez contra mim, Jesus não perdoa não. Perdoa também. O pecado dele também. Se eu quero que ele morra na cruz por todo mundo, todos os pecados do mundo inteiro, inclui o pecado da pessoa do meu lado. Jesus perdoa também.
É por isso que eu tenho que perdoar. Por isso que eu tenho que perdoar. E por isso que no Novo Testamento é diferente. É só perdoa ou não perdoa. Jesus só vai te perguntar o seguinte. Você perdoou ou não perdoou? Porque eu mandei você orar assim, na oração. Perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Então, não vai ser assim ó. Você matou, roubou, mentiu, não. Isso aí é Velho Testamento. Essa cobrança no Juízo Final, é Velho Testamento.
A cobrança do Novo Testamento é a seguinte, perdoou ou não perdoou? Se eu te perdoei, você tem que perdoar. É isso aí. Aí Jesus fala o seguinte, se vocês não perdoarem, não serão perdoados. É isso.
A vida do cristão é uma vida da graça de Deus. Você não tem nada a fazer contra o outro a não ser distribuir a graça e o amor de Deus. Porque você não tem mais a cobrança de dívida. Jesus pagou a dívida, então a dívida está paga. A minha dívida, a dívida do próximo, e a dívida do meu inimigo também está paga por Jesus. Então, eu só tenho a distribuir o amor. E aí, nisso que eu distribuo o amor, eu vejo as pessoas serem transformadas.
Por isso que Jesus fala no final do sermão da montanha. É o caminho estreito. Caminho difícil. O caminho mais fácil é esse. Paga o mal com o mal. Esse é o caminho fácil. Porque isso aí é o que todo mundo já faz. Pagar o mal com o mal é o que todo mundo já faz.
Agora, o caminho de Jesus, de pagar o mal com o bem, esse é o caminho estreito, o caminho difícil. Só que esse caminho, esse é o que transforma.
Porque quando Jesus... Quando Jesus perdoou, lá as pessoas estavam crucificando ele, teve pessoas convertidas. Porque ela viu Jesus perdoando. Lá em Lucas, na narrativa da crucificação, que está em Lucas, ele fala que a multidão voltou batendo nos peitos. Quer dizer, as pessoas que assistiram Jesus ser crucificado voltaram arrependidas dos seus pecados.
Então, esse amor de amar os inimigos, esse amor transforma os inimigos. Ele vai chegar o momento em que ele vai olhar e se impressionar. Não é possível. A pessoa continua me perdoando. Então, tem alguma coisa aí, né? Ele começa a cair em si, né? E aí ele vai ser transformado, vai ser tocado por esse amor transbordante.
Que nem lá no, lá em Atos 7, quando eles apedrejam o Estêvão. Quando o Estêvão morre, o que que o Estêvão fala? Quando o Estêvão tá morrendo, ele fala assim, Senhor, não, não lhes impute esse pecado. E quem que tava lá assistindo o apedrejamento? O Saulo. Aí depois, Saulo se converteu. Virou pregador do Evangelho. Virou Paulo. Mas ele tava lá, ele assistiu na hora que Estêvão tava sendo apedrejado. Estêvão falou, Senhor, perdoe eles. Não impute esse pecado pra eles. E Paulo tava lá assistindo. Aí depois ele viu a voz de Deus. Depois ele ouviu a voz de Deus no caminho pra Damasco. E aí ele falou isso. Eu estava lá quando a tua testemunha morreu, né? Aí Jesus falou, não, mas agora você que vai pregar. Então, a semente ficou lá.
Às vezes, assim, a gente acha que está demorando muito, né? Poxa, eu estou tratando bem a pessoa, eu estou pagando o mal com o bem mesmo, assim a pessoa não se transforma. Mas a semente está sendo lançada. A semente está lá. Uma hora a semente frutifica. Uma hora Deus toca o coração da pessoa e a pessoa se transforma. Que nem Paulo foi transformado.
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Catecismo Batista Ampliado. LOPES, M. (Org.).Versão 46 (29/07/2025), em edição.
TEXTO COMPLETO - https://bit.ly/CATECISMO-BATISTA-AMPLIADO
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Eclesiologia: Doutrina Bíblica da Igreja. LOPES, M. Versão 43 (18/04/2025).
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